quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Sem nuvens

Desde que aterrei no sábado ainda não vi uma nuvem no céu. Pode ser exagero, mas não deve andar muito longe da realidade. E com a temperatura sempre acima dos 30ºC, tem sido pouca a vontade de sair da Costa, pelo menos enquanto é dia.
É bom estar em casa. E um prolongamento da casa, a 10 minutos de distância, é a praia, onde tento passar o máximo de tempo. De manhã com os irmãos e as sobrinhas, à tarde com os amigos que aparecem. O sol na pele e a água fria nos ossos repõem os níveis de energia e positividade puídos pelo cinzento de Londres. À noite, há sempre o aconchego de uma mesa à espera: a mesa da família reunida, a mesa dos jantares com 20 pessoas na aldeia do meu imaginário, a mesa descoberta do Buenos Aires ou a mesa cuidada e acolhedora da varanda do Vasco. Sinto-me descansado, despreocupado e simples - é isto estar de férias!
Fala-se cada vez mais de casas novas, casamentos e bebés. A idade é realmente outra...

segunda-feira, 28 de agosto de 2006

Postais de Gales

O prometido é devido! Aqui ficam algumas imagens do fim-de-semana passado em Gales.

Vejam só o nome destas terras!

Ovelhas por todo o lado...

...e também cavalos selvagens!

Foi sem dúvida um fim-de-semana em boa companhia! ;)

sexta-feira, 25 de agosto de 2006

O que me espera em Lisboa

- Os meus pais que já não me vêem desde Maio (são só 3 meses, mas foi o máximo que já estive fora)
- As minhas sobrinhas curiosas de saber se desta vez vou com ou sem barba
- As últimas gracinhas do meu sobrinho
- A praia com as crianças
- As festas da Vermelha (10 anos depois!)
- A praia com o meu irmão
- Algumas festas de anos do melhor!
- A praia com amigos
- Alguns jantares e conversas saborosas (muita coisa se passou por lá nos últimos meses!)
- A praia com quem estiver, ou até sozinho
- Os passeios à noite pela Costa, com direito a gelado e/ou fartura
- A praia e o mar, ai que fome que eu tenho!
- Calções e havaianas o tempo todo (aqui já ando de manga comprida, vejam só!)
- O meu novo portátil Apple!
- A praia e o sol, para me sair esta branquidão
- Os anos do meu irmão e as festas da Moita
- Um casamento para acabar em beleza
- E que tal um pouco mais de praia?

É JÁ AMANHÃ!!!

quarta-feira, 23 de agosto de 2006

Durmo ou não? Passam juntas em minha alma
Coisas da alma e da vida em confusão,
Nesta mistura atribulada e calma
Em que não sei se durmo ou não.

Sou dois seres e duas consciências
Como dois homens indo braço-dado.
Sonolento revolvo omnisciências,
Turbulentamente estagnado.

Mas, lento, vago, emerjo de meu dois.
Desperto. Enfim: sou um, na realidade.
Espreguiço-me. Estou bem... Porquê depois,
De quê, esta vaga saudade?

Fernando Pessoa

terça-feira, 22 de agosto de 2006

New York

Já passou mais de um mês, mas aqui ficam as imagens e impressões de uma semana em Nova Iorque (não é estranho o aportuguesamento de York?). Tinha lá estado há 4 anos, também em Julho, por isso já sabia ao que ia: muito calor e humidade a tolherem-me os movimentos, e alguma claustrofobia/vertigens-mas-ao-contrário de andar no meio dos arranha-céus. Mas sem dúvida que é uma cidade muito especial, e desta vez até gostei mais, provavelmente por ter estado com amigos que lá vivem e poder assim beneficiar do seu inside knowledge.

Anfitriã. A primeira referência tem de ser para a Migalha, que foi muito generosa em receber-nos aos 3 (fui com o Eduardo e o Juan) na sua casa. Ela está lá a fazer o doutoramento em biologia molecular, num dos melhores centros de investigação sobre o cancro. O apartamento está muito bem localizado, fica a poucos quarteirões do Central Park. Nos primeiros dias o calor lá dentro era insuportável, mas depois chegou o ar condicionado e tudo mudou. Além de nos receber, foi uma óptima companhia de jantares e passeios, sempre descontraída e cheia de perguntas pertinentes.

Ferry. No primeiro dia de passeio, fizemos o que muitos turistas fazem. Na ponta sul de Manhattan há um ferry grátis que leva para um dos subúrbios (Staten Island). Ora, grátis e a passar junto da Estátua da Liberdade, querem melhor? Ainda tentámos explorar um pouco do outro lado, mas era um lugar muito feio - picámos o ponto num bar dodgy e voltámos.

Cultura. Desta vez pude ir a todos os museus que tinha falhado na primeira vez. Passámos várias horas no Metropolitan e no MoMA, a explorar excelentes colecções de arte moderna. No Guggenheim, vimos uma exposição da arquitecta Zaha Hadid, que me fez pensar que em tudo há que aprender - tal como aprendemos a ler ou a falar outras línguas, também para entender a arte é preciso dominar a linguagem do artista. E mesmo com umas luzes, muitas vezes não chego lá! Já "papei" muitos museus, já consigo identificar o traço de vários pintores, mas ainda tenho muito para aprender, nomeadamente a focar a atenção nos pormenores. Mas são campos que me despertam cada vez mais interesse.

Compras. Há que reconhecer que NY é um shopping em ponto grande e vale a pena aproveitar os preços mais baixos. O melhor lugar que encontrámos foi a Century 21, mesmo ao lado do buraco deixado pelas torres gémeas - roupas de marca em barda, a um terço do preço. E é difícil resistir à febre consumista - comprei sapatos, calções, calças, camisas... E na loja da Apple perdi-me de amores por um portátil que vai substituir dentro de poucos o que se me avariou - é uma óptima opção de marketing deixarem as pessoas usar livremente a internet na loja!

JJ. Estudou História, depois veio para Londres fazer um Master em Urbanismo (na turma do Eduardo) e agora quer tirar Direito. Faz tudo parte do seu plano pessoal para um dia chegar a Mayor de New Jersey, e ele leva-o muito a sério! É uma personagem, com o sotaque e os gostos da um americano tradicional. E foi com todo o entusiasmo que cumpriu a promessa de nos levar a passear pela sua cidade, do outro lado do rio Hudson, e a comer um almoço com bifes XXL.

Andrew. Também foi colega do Eduardo na LSE, mas este encarna mais o espírito cool da vida nova-iorquina. Vive com a namorada num apartamento de Manhattan, daqueles com escadas de emergência metálicas, como nas séries de televisão, e trabalha para a autoridade cultural de NY. Levou-nos a passear pelos lugares da moda em Lower Manhattan e levou-nos também a um bar que fica numa praia improvisada na margem do rio, em Queens - esse foi o fim-de-tarde perfeito para um dia com muito calor.

The city that never sleeps. Esta é uma grande vantagem de NY em relação a Londres. Comer fora de horas? No problem! Ir ao supermercado a meio da noite? Há vários. Ver os emails às 2 da manhã? Temos a Apple Store. Como voltamos para casa? O metro, ainda que muito sujo, nunca pára.

The end. É bem mais fácil escrever isto a poucos dias de ir de férias de novo... mas depois destes 20 dias pelas Américas não me apetecia nada voltar para Londres. Sobretudo por aquele espírito teenager de 24/7: sempre programas novos, sempre bem acompanhado... Nunca me aconteceu fartar-me duma viagem e ter vontade de regressar! Mas a vida não é só férias, é preciso ter a rotina do trabalho pelo meio, não só para podermos amealhar o suficiente para as próximas férias mas também para darmos mais valor a estes tempos fora do tempo.

segunda-feira, 21 de agosto de 2006

Que bem se está no campo!

Certamente que para o leitor comum não parecerá muito relaxante fazer 1300 quilómetros em 2 dias, dormir no carro e não ter onde tomar banho, mas há gostos para tudo e posso-vos fazer a lista das coisas que deram sentido a tais sacrifícios:
- Poder conduzir um Peugeot 307, de mudanças automáticas, upgrade do carro mais modesto que originalmente tinha reservado, e apenas porque o empregado da Avis era português.
- Ouvir e cantar em altos berros alguns clássicos da música nacional (Amanhã de manhã, Há sempre música entre nós, Brilhozinho nos olhos, O teu baton...), em plena auto-estrada.
- Passear à noite por Chester, até agora a cidadezinha mais gira de Inglaterra, e beber uma pint num pub com centenas de anos.
- Atravessarmos Gales de nordeste a sudoeste, sempre rodeados de montanhas e ovelhas (não sabia que existiam tantas ovelhas no mundo inteiro!), passando por terras com nomes impronunciáveis e impossíveis de fixar.
- Estarmos a tomar um English breakfast numa vila e de repente passar um desfile de Carnaval tão "pobrezinho" e deprimente, que o Carnaval de Torres Vedras ao pé daquilo pareceria o Carnaval do Rio.
- No meio duma das vilórias encontrar um restaurante português e comer um bacalhau à Gomes de Sá. E no dia seguinte experimentar bife de canguru.
- Comprarmos queijo, patés e vinho, para acompanhar a conversa antes de dormir, num poiso propositadamente perdido no meio de estradas secundárias, onde depois de apagadas as luzes do carro não se via absolutamente nada. E acordarmos, claro está, rodeados de ovelhas!
- Bónus track: como só tinha de devolver o carro de manhã, ao chegar a Londres peguei na Nayan e fomos fazer um tour noturno, às 3 da manhã, numa cidade quase deserta - atravessar a Tower Bridge, ir ao cú de Judas mostrar-lhe o meu trabalho e por fim ir saudar o Big Ben.
Foi muito bom mudar de ares e sair de Londres! A reportagem fotográfica há-de aparecer por aqui mais para o fim desta semana...

quinta-feira, 17 de agosto de 2006

Eu vou!

Quem mais quer vir?
PS: Podem comprar bilhetes aqui.

quinta-feira, 10 de agosto de 2006

Los Vasquez

Uma das coisas boas de ficar em casa de amigos nas viagens é poder conhecer as suas famílias. E sem dúvida que a família do Juan foi inexcedível na maneira como nos recebeu por 5 dias.
Os filhos foram dormir para o quarto dos pais para nos darem as suas camas. Os pais mantiveram-nos sempre muito bem alimentados, desde o pequeno-almoço abundante até aos pastéis que nos deixavam quando chegávamos da night, passando pelos almoços no restaurante deles. A mãe tratou-nos da roupa, embrulhou-nos os presentes e deu-nos a provar os pratos e as frutas típicas, enquanto nos fazia a crónica social do jet set colombiano - tinham estado, por exemplo, no casamento do Montoya (da Fórmula 1). O pai ia comentando os assuntos sociais e políticos do país, entre recordações dos tempos que viveram em Madrid, e na última noite fez-nos beber uma garrafa de aguardiente - nós que nem gostávamos... :) E a irmã - pena não termos estado mais com ela - , além de gira, era uma simpatia!
Não é em qualquer lado que somos recebidos desta maneira. Os Vasquez foram o espelho do caloroso acolhimento colombiano, como também o foram os Escobar e os Tobón.
Além dos amigos que já tínhamos, ganhámos uma família em Bogotá. Muchas gracias!

terça-feira, 8 de agosto de 2006

Los Cerotes

Nos saudosos tempos de Passfield, o Roberto tinha popularizado uma forma de tratamento originária da sua Guatemala (ou da selva, como nós dizemos). Quando nos encontrava dizia: "hola cerote!"
Na Guatemala, cerote é a forma popular para tratar um amigo-rapaz, da mesma maneira que outros usam , maluco, miúdo, man, dude, guevon... E não se usa para raparigas.
Acontece que a palavra, traduzida à letra significa cagalhão. E uma vez que conhecemos aqui em Londres uma guatemalteca, e eu lhe falei da expressão cerote, ela comentou que era muito ordinário.Assim que este grupo de amigos nasceu em Paris, logo foi baptizado de "Los Cerotes", ou para ser mais preciso, "Los Cerotes y Niñas", porque a Cata e a Natalia também fazem parte. Até tivemos direito a um PowerPoint preparado pela Natalia em que fazia uma lista das características de tais criaturas (nós), com algumas fotos bem sugestivas.
Mas toda esta introdução para vos contar uma cena que se passou quando fomos visitar o Castelo de San Filipe, em Cartagena. À chegada, tínhamos de inscrever a "família" para a visita guiada, e foi o Roberto que tratou disso. Imaginem a nossa cara o guia faz a "chamada" e pergunta pela "Família Cerote"!!

segunda-feira, 7 de agosto de 2006

Momento Brise do dia

No meu piso está o Director e a Vice-Directora da association, que são os 2 cargos imediatamente abaixo do Chief Executive. Ele deve ter uns 60, ela 40 e tal. Ambos simpáticos, mas não muito faladores, cada um tem o seu gabinete e nós (a Policy Team) estamos numa sala no meio.
Há pouco, ela ia entrar no gabinete dele, mas ele foi peremptório no aviso: “Don’t come in here Krysia. I’ve just farted.” Que em português do Norte é qualquer coisa como: “não entres agora, acabei de me peidar.”
Haja sinceridade! Ele até foi amigo...

O padrinho

E assim foi o baptizado do Pedrinho (podem ver fotos mais giras aqui). Passou o tempo a dormir, e nem com a água na cabeça ele acordou. Com os seus 2 meses, tantos quantos os que lhe faltavam de barriga quanto nasceu, atingiu o peso normal de recém-nascido, e se continuar a comer daquela maneira ninguém o vai parar!
Ser padrinho já é uma honra, mas ver um amigo com um filho ao colo fez-me soar um tic-tac cá por dentro - quando chegará a minha vez? Ok, eu sei que antes disso há alguns passos importantes a dar, e se calhar é altura de me concentrar um pouco mais a esses campos.
Sob um tempo muito quente, os "tios" do rebento aproveitaram para confraternizar. O que nos vai faltando em experiências comuns (por exemplo, há anos que não passamos férias juntos), sobra-nos em olho atento e língua mordaz. A francesinha do Capa Negra foi um momento alto. Com a noite já bem avançada, fomos um dia até à Foz e outro até Gaia - e pela minha parte, o caipirão está aprovado!
Na hora do regresso, fez-me um bocado de confusão não entrar no carro rumo à Costa, mas sim ir apanhar o avião para Londres. Não que esteja com tantas saudades, não que já esteja completamente farto, mas também não tenho dúvidas a que lugar chamo casa.
Ah, e para que conste, gostei de me pesar e ver que estou nos 76kgs, menos 9 que há 2 meses!

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

Em bom Porto

Daqui a umas horas vou voltar a pisar solo lusitano. Mais concretamente, o solo da mui nobre e leal Cidade Invicta. Pois é, vou passar o fim-de-semana ao Porto!
O motivo não podia ser melhor. Amanhã é o baptizado do Pedrinho, filho do meu grande amigo Pedro e da minha prima Isabel. E vou ser o padrinho, imaginem o babado que eu estou! Fico contente por confiarem em mim para o acompanhar com atenção especial ao longo da vida e espero estar à altura! E estou muito curioso por chegar a casa deles e ver o bebé pela primeira vez.
Lembro-me das 4 vezes que esperei no hospital para ver os meus sobrinhos acabados de nascer, e poucos momentos tiveram tanta emoção como esses. E o Pedro é como um irmão, por isso o Pedrinho é como um sobrinho (quando na realidade é meu primo, trineto do meu avô). E o início de vida complicado que teve, com uma gravidez difícil e um parto prematuro, leva-me a ter por ele uma dose extra de carinho.
Outro aliciante do fim-de-semana vai ser estar com os outros “tios”: a Mafalda, o Vasco, o Rui e o Ricardo. Por vezes, aqui em Londres, tenho-me sentido em águas mais agitadas, ainda que sinta esse abanão como algo que me vai fazer, ou já fez, crescer e que vou sair daqui mais forte. Mas com estes amigos de sempre, sinto-me sempre seguro, compreendido, amado, tranquilo, e também por isso o fim-de-semana vai-me saber a pêras!
Já para não falar do sol e das francesinhas... e vivó Porto!

quinta-feira, 3 de agosto de 2006

Sofs in London

A visita já estava prometida há muito, mas ainda não tinha aparecido a melhor ocasião. E quando apareceu, bastou um aviso de véspera: "vou aterrar em Stansted amanhã à hora x, ok?" É preciso ser muito amigo para ter este à-vontade!
A Ana Sofia chegou na altura certa para me subir o ânimo, e uma semana não foi suficiente, mas já foi bom para pôr a conversa em dia: histórias novas e memórias antigas, desabafos e conselhos, update das vidas dos nossos amigos comuns - e que melhor lugar para o fazer que o relvado de Primrose Hill num domingo à tarde, ou o sofá da sala quando toda a casa já dorme?Sexta aproveitámos para ir ver a nova colecção da Tate Modern, depois jantámos optimamente no meu italiano favorito, e acabámos a noite num pub. E a Ana, que não bebe álcool, foi a primeira pessoa que eu vi a pedir um chá num pub. O empregado, com ar surpreendido, respondeu:
- Sorry, but we ran out of milk.
- Ok, I just want the tea.
- But we don't have milk!
- ... OK, I can have the tea without any milk!
- Hum... ah... ok... No sábado fizemos um churrasco lá em casa. Tinha sido ideia minha, não só para aproveitar o facto de ser Verão e termos um quintal para usufruir, mas também para tentar dinamizar novas amizades. Éramos sobretudo portugueses, chilenos e colombianos, e resultou numa noite muito cosy. Um dos chilenos dizia-me, no fim, que a nossa casa era para ele um "oásis" em Londres, o lugar onde se sentia melhor. E já combinei começar a jogar à bola todas as semanas com os colombianos.
Na segunda fomos assistir à Comédia dos Enganos de Shakespeare no The Globe, um teatro junto ao construído à semelhança de um que ali havia no século XVII. Pagámos £5 por um lugar em pé, na arena, e como a foto o demonstra estávamos mesmo em cima do palco. Apesar de a história ser bastante fácil de entender, na primeira parte não conseguimos perceber quase nada do que ali se dizia, dado que era tudo falado numa linguagem difícil. Mas para não nos sentirmos tão mal, um amigo indiano - e eles têm o inglês como primeira língua! - estava com o mesmo problema. Felizmente, na segunda parte tudo melhorou e conseguimos perceber quase tudo!Para terminar em beleza, a Ana cozinhou-nos ontem uma pasta deliciosa, com pesto e sundried tomatoes. E partiu para outras viagens. Pode ser que volte em breve, assim espero!

terça-feira, 1 de agosto de 2006

El matrimonio

Receio que se comecem a cansar com as descrições da viagem, vou tentar ser mais conciso e rápido a escrever (mas o facto de o meu computador estar de novo pifado não ajuda).

Chegou finalmente o grande dia, o motivo que nos levou a viajar até lá: o casamento da Catalina.
Aqui estão os ilustres cavalheiros aperaltados para sair.

A cerimónia era à uma da tarde e a noiva não se atrasou muito. O vestido era simples, como se quer, e muito giro! E a missa foi exactamente igual ao que seria em Portugal.
Aliás, quase tudo foi semelhante aos nossos casamentos. O almoço foi num "jockey club", sob um toldo que dava para um amplo relvado. Um inglês que estava na nossa mesa estava impressionado com a elegância das senhoras, e realmente pode-se dizer que estavam todas muito bem arranjadas. E as primas, ai as primas... :)
O almoço teve uma salada de entrada, depois uns medalhões de carne com puré e espargos, e para sobremesa bolo de chocolate. Pena que lá não se use mesa de queijos e de doces... mas às vezes também me parece que os nossos casamentos são um bocado excessivos nas quantidades.Às cinco da tarde já estava tudo a dançar, ora ao som da banda, ora ao som do DJ. E a festa durou até à uma, o que não sendo muito tarde, ainda assim implica muitas horas de baile (de novo ballenatos, de novo reggaeton). Foi uma grande festa!
E os noivos partiram de lua-de-mel para Cuba. Nas nossas próximas férias em conjunto teremos mais uma presença, o "Pato", que foi mais do que aprovado pelo resto do grupo.