Passámos 3 dias em Cartagena e soube a pouco. Quando eu voltei para Londres e as pessoas me perguntavam porque razão eu não estava bronzeado, isso deveu-se a falta de Cartagena. Mas o tempo que estivemos foi sem dúvida bem aproveitado!
O nosso hotel não era nada de especial, mas pelo preço não podíamos pedir mais. Tinha piscina e para chegar à praia era só atravessar a rua, por isso estávamos bem posicionados.
Esta era a vista que tínhamos do nosso quarto, no 10º andar. Ao fundo vê-se a
ciudad vieja, onde fomos todos os dias.
Tentámos estar o máximo de tempo na praia. Era o único sítio onde se aguentava um calor próximo dos 30ºC com muita humidade.
Alugávamos uma carpa (toldo) e ali ficávamos à conversa, que ao sol era quase impossível. Aprendi com eles sobre a história e política dos seus países e também houve espaço para um concurso de beleza, com prémios para várias partes do corpo, atribuídos pela Natalia (acho que foi uma espécie de vingança pelo facto de ser a única menina do grupo). O pudor leva-me a guardar os que me couberam...
Mas bom, bom era estar dentro de água, a temperatura era a ideal e havia ondas pequenas para fazer "carreirinhas". Apesar de pequenas, o suficiente para me enrolarem...
Pelo areal iam desfilando vendedores dos mais diversos produtos: comida, bebida, artesanato, roupa, sapatos, óleos, massagens, óculos escuros, excursões... Acho que nunca passaram 2 minutos sem que aparecesse alguém!
Mais para o fim da tarde íamos visitar a
ciudad vieja, que fica entre muralhas. Ruas estreitas, casas coloridas, igrejas antigas, largos com esplanadas, lojas de artesanato, bons restaurantes...
Mas para ser turista há que sofrer. O calor apertava demais para andar a ver a cidade. A provação maior foi o castelo de San Felipe, onde o guia nos meteu por uns túneis onde a humidade devia estar a 200%.
Por sorte, descobrimos alguns oásis onde nos serviram uma cervejinha (Aguila) bem gelada. Um desses sítios foi um bar num dos baluartes das muralhas, onde ficámos a ver o pôr-do-sol no mar.
Jantámos sempre em sítios bons. Não seriam o top do caro, mas estavam sempre acima do que eu estou habituado. Os nossos amigos colombianos esforçaram-se por mostrar-nos o melhor, e eu, ainda que algumas vezes tivesse tido a vontade de ir experimentar alguns lugares mais atascados, tenho de concordar que foi óptimo conhecer os sítios posh (que no final de contas nunca nos custaram mais de €10) e poder guardar uma reserva de sabor a carne boa para o resto do ano. Fez-me também pensar que já era altura de eu ser menos forreta e ir conhecer alguns dos bons restaurantes que há por Lisboa.
Depois do jantar seguia a
parranda (festa)! Nas primeiras 2 noites ficámos só à conversa numa esplanada, mas a terceira foi a bombar! Fomos a um bar na
ciudad vieja, com vista para as muralhas, e onde se dançava todos os sucessos que na altura já eram parte essencial da nossa própria
playlist. E a noite durou até às tantas da manhã...