segunda-feira, 19 de setembro de 2005

Fim-de-semana em cheio!

Este fim-de-semana a nossa casa virou salão de festas! Deu algum trabalho a limpar antes, limpar depois, e lavar pilhas de loiça, mas valeu mesmo a pena!

No sábado à noite tivemos a festa de inauguração do apartamento (em estrangeiro, house warming party), e a casa encheu-se com cerca de 30 amigos: uma coreana do meu curso, os amigos indianos da residência onde morámos, alguns familiares da Nayan, alguns chilenos, e muitos arquitectos do programa de desenho urbano da LSE, que tanto o Eduardo como a Nayan frequentaram. A Nayan cozinhou algumas especialidades indianas e nós comprámos queijos e snacks. Quase todos os convidados trouxeram vinho ou cerveja. Quando os últimos convidados saíram, pelas 3 da manhã, não tinha sobrado absolutamente nada, e acreditem que havia muita coisa!
Todos gostaram muito da casa, o que nos deixou muito felizes. E também ficámos contentes com a eficácia dos nossos vidros em isolar o barulho, porque a noite teve sempre muita música mas lá fora não se ouvia quase nada. Os convidados dividiram-se entre a cozinha (mais ao início) e a sala/pista de dança. O jardim também foi usado e apreciado pelos conversadores e fumadores.
Infelizmente esquecemo-nos de carregar as pilhas das nossas máquinas, por isso as únicas fotografias que tenho foram tiradas pela minha amiga coreana e não estão lá muito famosas...

À meia-noite, os chilenos presentes cantaram o hino nacional, uma vez que estava a começar o seu dia nacional. E se há povo patriótico são os chilenos!
Na continuação da festa, no domingo à tarde voltámos a receber tão ilustres convidados para um churrasco (ou asado). Eles aqui vendem umas "grelhas descartáveis", de usar e deitar fora, óptimas para casas com menos espaço. Tivemos salsichas e frango com batatas e uma salada óptima.
Alguns, pertencentes ao que o Eduardo chama red set (assim tipo revolucionário-lavadinho-com-gostos-burgueses), vibraram com as músicas de intervenção chilenas. Um deles, o Rodrigo, tinha estado em Portugal porque tem lá uns tios que são jornalistas e disse-me, orgulhoso, que tinha estado no lançamento da candidatura do Soares: «Ele é o pai da pátria, não é?» E eu, para não ser completamente antipático: «Bem, ele foi importante num dado momento da nossa história, em que foi preciso fazer frente aos comunistas que queriam tomar conta daquilo, mas depois...» E insistia: «E estava lá o Sócrates; ele é muito carismático, não é?» E eu: «Quer dizer, ele até já teve algumas boas medidas, mas carismático não será bem... (humpf)» E assim que pude mudei de assunto.

E assim chegámos ao domingo à noite: com a calma e sossego restabelecidas na casa, de barriga cheia e pernas cansadas de dançar, a Nayan ferrou no sono e o Eduardo e eu ficámos divertidos com o karaoke que tenho no portátil.

1 comentário:

Anónimo disse...

Bem, a descrição deve ficar a metade do que deve ter sido e deve ter sido mesmo lindo! Apesar das fotos não estarem fantásticas dá para ver a casa ao barrote!!! bjs e até prá semana!
PS: será que n temos direito a festa por sermos as primeiras visitantes? ;)