quinta-feira, 24 de maio de 2007

O Labirinto do Fauno

Vi este filme há 2 semanas, mas ainda não pude escrever aqui sobre ele. Pena que já não esteja nos cinemas portugueses, mas se tiverem a oportunidade de o ver em DVD, aconselho.
A acção passa-se no tempo da Guerra Civil de Espanha, cuja violência permanece sempre como pano de fundo. Uma menina vai com a mãe viver para o campo, onde o padrasto é general de um batalhão franquista. Ávida leitora de contos de fada, a menina acaba por entrar num mundo de fantasia (ou não?), onde um fauno (meio homem, meio bode) lhe propõe 3 tarefas para garantir a imortalidade. A mãe da menina está grávida, e o irmão que entretanto nasce vai ser determinante no desfecho da história, que naturalmente não conto aqui.
Mas posso contar que me deixou a pensar nos dois mundos que acredito existirem, um à vista e outro mais escondido. E muitas vezes a aparente derrota (ou desprendimento) neste mundo escondem a glória no outro mundo, que é o mais importante. E o contrário também será verdade. Não se trata de contos de fadas nem de seres mitológicos, como no filme. Trata-se apenas de saber para onde olhar.
O filme, falado em espanhol, é de um realizador mexicano (Guillermo del Toro) e ganhou 3 Óscares este ano. E cada vez mais gosto de filmes não americanos.

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