Fire alarm (ou Pedro e o Lobo?)
É oficial: os ingleses são paranóicos sobre a segurança!
E não estou a falar dos legítimos receios sobre novos atentados terroristas, nem do lamentável engano dos polícias que mataram um brasileiro inocente; isso é outra história bem mais complicada...
A verdade é que eles estão mesmo apostados em reduzir ao mínimo os riscos de acidente, por isso recorrem a avisos e simulações para tudo. Que eles escrevam no chão para que lado da rua devemos olhar antes de atravessar ("Look left/right"), ainda compreendo; se eles insistem em guiar do lado errado da estrada, ao menos que zelem pela vida dos turistas. Mas já não acho tão normal o cartaz que encontrei num bairro, a perguntar "De certeza que trancou bem a porta de casa quando saiu?", nem o autocolante que vi num lava-loiças de uma residência, a prevenir "Cuidado! Água quente".
Mas o mais irritante são os alarmes de incêndio. Em Passfield, ao menos, o número de simulações não foi muito superior ao número de fogos a sério (dois!), por isso até se percebia a necessidade de "treinar". Agora aqui na biblioteca, uma vez por mês começa a tocar a sirene, somos todos arrastados para fora do edifício por gente de colete fluorescente, para no fim nos dizerem "muito bem, podem voltar para dentro". Foi o que se passou há uns minutos atrás.
A ver pela cada vez maior lentidão com que as pessoas reagem ao alarme, qualquer dia há um incêndio a sério e ninguém acredita.
1 comentário:
E não é que quando das últimas 2 vezes que estive aí vivenciei em cada uma das vezes um exemplo disso? no Verão passado no hostal onde dormia tranquilamente às 7h30 da manhã; em Novembro exactamente na Biblioteca da LSE!!! E ia só a passar à porta...Arrastada por uma multidão e nem percebia porquê... :)
Mas deixa-me que te diga, que depois de quase quase ter sido atropelada por um bus numa rua que não dizia para onde olhar agradeço quando eles o escrevem... :)
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