terça-feira, 31 de outubro de 2006

O concerto

Aqui está o cartaz do meu primeiro concerto à séria!
Quer dizer, já cantei em público com o coro da igreja numa mostra de gastronomia, já entrei num concurso de karaoke e já dei recitais de piano para pouca gente, mas este vai ser diferente! É uma coisa mais "profissional" e vai ser bem no centro de Londres, em Picadilly! E apesar de eu ser só um num coro de trinta, sei que a adrenalina vai subir...
O reportório inclui jazz, Abba, clássicos do cinema (como Over the Rainbow) e até Britney Spears, por isso promete ser uma noite divertida. Podem ver mais pormenores aqui.
Para os que vivem em Londres e estejam interessados, ficam feito o convite: 24 de Novembro, 19h30. Os bilhetes comprados antecipadamente custam £10, ou £7 para estudantes. Mandem-me um mail e eu trato do resto.

Brincando com o Mac...


segunda-feira, 30 de outubro de 2006

Vida nova

A vida cá em casa entrou numa nova fase com a chegada da Daniela.
Antes de mais, devo fazer justiça à Nayan. Foi muito bom viver com ela durante um ano. Gozar de boas conversas, experimentar uma cozinha bem diferente, dançar as músicas de Bollywood... Ela foi sempre impecável comigo, ouviu os meus desabafos e deu conselhos, partilhou também os seus problemas e desafiou-me para vários programas. Nos últimos meses já conseguia ler os meus pensamentos pela minha expressão facial - o que, diga-se de passagem, não é muito difícil! E sem dúvida que quero manter esta amizade, mostrar-lhe um dia Portugal e ir conhecer a Índia.
Mas também há que reconhecer que nem tudo foram rosas. Ela era um bocado desarrumada, os padrões de limpeza eram muito pouco exigentes, a cozinha ficava sempre em pantanas depois de ela cozinhar e os seus convidados eram os que mais incomodavam. Ok, eu sei que são culturas diferentes, mas a verdade é que agora dá gosto abrir a porta e não sentir cheio a especiarias, não ter gente a comer no chão da sala, não ter na casa-de-banho um milhão de frasquinhos inúteis e um utensílio metálico sinistro que, depois de muito nos interrogarmos, descobrimos que servia para limpar a língua.
A verdade é que, após uma limpeza a fundo na passada quarta-feira, a casa continua com um aspecto... limpo! O que antes seria praticamente impossível. E também aproveitámos a mudanla de flatmate para fazer alguns melhoramentos: novo router (finalmente posso usar a internet no Mac), novas lâmpadas, e o senhorio veio fazer :
A Daniela chegou na quinta-feira e foi fácil a sua adaptação. Eu tenho tentado falar o máximo possível em português, e achei muito divertido quando a certa altura estávamos os três a falar a língua de Camões - decidimos fazer "dia sim, dia não", português e espanhol, vamos ver se é para valer. Ela é discreta, passa o tempo no computador e sai para correr de manhã cedo. Sábado foi um "dia de flatmates": ficámos em casa, almoçámos e jantámos juntos, desvendámos um pouco da nossa vida, ouvimos música... um dia de puro relax e dolce fare niente!
Para a memória, e em especial para que todos os que andavam a pedir uma fotografia da Daniela, aqui fica o registo do nosso jantar. Os que já por cá passaram hão-de notar que a garrafa de vinho verde do Sainsbury's continua a ser presença fiel.

E a verdade é que tenho andado mais satisfeito com a vida caseira. Nos últimos dias tem-me dado para cozinhar! A quiche de atum já está, como o bolo de maçã, ao nível das "apostas seguras". E para este jantar aventurei-me a preparar uma vol-au-vent de carne picada, com maçã e passas. O resultado esteve longe de ser perfeito, ainda há muito para melhor, mas o certo é que tudo desapareceu numa refeição! E reparem no pormenor do 67, que é o número da nossa porta...

terça-feira, 24 de outubro de 2006

Incentivos

Ontem fui tomar um copo com uma rapariga portuguesa que conheci há pouco. Está a fazer um curso "acelerado" de Enfermagem, que é aberto a qualquer pessoa com um curso superior, seja ele Biologia ou Direito. São só 2 anos de aulas e estágios em hospitais, e a pessoa fica pronta a exercer. De qualquer forma, a maioria dos cursos superiores aqui só dura 3 anos. E uma das razões que me fez vir para cá estudar foi a possibilidade de fazer um Master em apenas 1 ano.
Mas não era sobre a duração dos cursos que queria falar. Em geral, as propinas cá são caras: cerca de €4500 por ano para um curso superior. Ora, como ultimamente tem havido pouca gente a entrar para Enfermagem e é preciso que haja mais, eles decidiram que neste curso não se paga propina. Melhor ainda, os ingleses ou estrangeiros que cá vivam há mais de 3 anos recebem uma bolsa durante o curso.
Claro que o importante, sobretudo nestas profissões que lidam mais directamente com pessoas, é captar as pessoas com mais vocação, mas há que reconhecer que estes incentivos são uma maneira prática de tentar equilibrar a procura e oferta no mercado de trabalho.

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

Fim-de-semana

Para além da escolha da flatmate, o fim-de-semana que passou teve vários bons momentos. Coisas simples, mas que tornam mais rica a London life. Como bem me lembrava a Nayan, atrás de tempo, tempo vem.
Na sexta fomos jantar a um restaurante indiano. Era o último dia da Nayan e do Chintan cá em casa, e era também Diwali, o Ano Novo para eles.
Sábado à noite a Marcela (irmã da Catalina) ofereceu-se para vir cá a casa cozinhar para nós. Trouxe pão de alho e vinho, e fez-nos pesto. E como ainda vinha a tempo de festejar os meus anos, trouxe um bolo e tive direito aos parabéns cantados!
E no domingo à tarde deu para passear à chuva com o Eduardo e a Anne, a caminho de um pub onde nos demorámos em amena cavaqueira. Regado a pints e rematado por um belo hamburguer!
Pena que à noite os jogadores leoninos não tenham conseguido rematar mais uma vez com êxito, isso teria sido a cereja em cima do bolo.

Nova flatmate!

No sábado passado tivemos uma experiência digna da Residência Espanhola. Tínhamos posto um anúncio num site a oferecer o quarto da Nayan, algumas pessoas mostraram-se interessadas e marcámos 5 visitas para sábado.
Isto de procurar flatmate é uma prática bastante comum para os europeus do Norte, mas para nós era uma absoluta novidade. Ao que parece, há gente que prepara meticulosas entrevistas para fazer aos candidatos, mas nós limitámo-nos a limpar a casa e esperar por eles.
O primeiro a chegar foi um holandês. Mostrámos-lhe a casa e depois sentámo-nos a tomar chá e conversar. Ele gostou do sítio e seria um bom candidato, mas como ainda faltava conhecer os outros ficámos de lhe dar a resposta mais tarde. Quando ele saiu, ficámos com a sensação de que era realmente estranho ter desconhecidos a vir pedir-nos "posso vir morar convosco?"...
A candidata vencedora veio logo depois. Para manter o suspense, deixo os seus dados para o final do post. Falámos com ela em espanhol, o que facilitou o "quebrar o gelo". Ela ficou encantada com a casa e disse que por ela ficava. Nós também achámos logo tínhamos encontrado a melhor pessoa, e dissemos-lhe isso, mas como já não tínhamos maneira de desmarcar as seguintes, prosseguimos com as visitas.
A partir daqui levámos a coisa mais na brincadeira. Veio uma espanhola, excessivamente maquilhada, com roupa formal e ar de enjoada. Felizmente não gostou do quarto, achou-o muito pequeno, por isso foi fácil despachá-la. Esperávamos depois uma francesa que não apareceu, melhor ainda.
Mas para o fim estava guardado o melhor. Vimos esta rapariga a aproximar-se do nosso edifício e dissemos "não pode ser para aqui". Mas era! Baixa e muito magra, cara muito pálida a contrastar com a pintura negra dos olhos e o casaco de cabedal preto que era maior que ela, uma saia também preta e uns All Star de xadrez. Era uma espécie de soft punk, e muito nos rimos depois a pensar como seria quando ela trouxesse os amigos lá para casa. Ok, somos preconceituosos, mas a situação prestava-se... Ela era super simpática e também ficou interessada na casa, por isso ficámos com alguma pena - acho que ela vai ter alguma dificuldade em encontrar lugar.
Mas dos 3 interessados havia uma que claramente assentava melhor, e que a partir de quinta-feira vai viver connosco. Chama-se Daniela, tem 25 anos e é mexicana. Está no segundo ano de um Master em Curating Contemporary Art (organização de exposições em museus) e passou o Verão a trabalhar no Brasil, por isso também fala português. Gostou da localização do nosso flat porque fica perto de um parque e ela vai correr todas as manhãs. E diga-se em abono da verdade, é gira!
Uma nova fase vai começar. Sangue novo, conversas novas, novos programas (espero receber uns convites para inaugurações, que eu gosto de borlas). E a casa estará certamente mais limpa e arrumada, e sobretudo livre do cheiro a curry e fritanga.

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Referendo


Venha de lá um novo referendo. Ainda que as pessoas já tenham votado há 8 anos e ainda que não me pareça ser uma prioridade na agenda do País, não receio a discussão e acho que de tudo se podem tirar resultados positivos.
O primeiro referendo serviu para acordar o lado do 'não': fez surgir vários centros de acolhimento e linhas telefónicas de apoio a grávidas. Se do debate dos próximos meses sairem mais iniciativas destas, ou se alguns casais decidirem deixar nascer um filho não desejado à partida, já serão bons frutos.
Não vale a pena extremar posições. Acreditem que é um tema que me toca bem fundo e mobiliza a minha militância, mas nem por isso menosprezo quem pensa de maneira diferente. Tenho amigos a votar 'sim' e 'não', e acredito que de um lado e doutro haja boas intenções. Conheço quem já tenha abortado e conheço quem tenha acolhido até ao fim um filho não esperado (quem pode garantir que não foi o seu caso?). Por isso não se trata de uma luta pessoal, bons e maus, preto e branco, vitória e derrota - apenas estamos a discutir a lei que queremos para Portugal. E nisso podem esperar de mim firmeza no que acredito: não quero que no meu País seja permitido o aborto a pedido (ie, sem restrições) até às 10 semanas.
Na data marcada, irei a Portugal pôr a cruz no "não". E entretanto vou deixando aqui algumas contribuições para o debate, sobretudo para fazer pensar os leitores mais indecisos.

quinta-feira, 19 de outubro de 2006

Aliviado

Não tinha contado antes para não dar mau agoiro, mas na semana passada tinha feito uma audição no coro e estive até hoje para saber o veredicto. Era um teste para ver se eu tinha competência suficiente para ficar, por isso deixou-me um bocado nervoso, sobretudo porque estava mesmo a gostar dos ensaios. Iam ser só 5 minutos, nos quais eu ia cantar uma peça que tinha ensaiado antes e depois ler uma pauta à primeira vista. Tudo coisas que eu me habituei a fazer durante anos, mas que já não fazia desde os meus 18.
Comecei por pedir umas pautas ao Rui, que também está num coro, e ensaiei durante uns dias. Primeira dificuldade: a voz de tenor (a mais aguda dos homens), onde até aqui eu me tinha incluído, tinha notas onde eu não conseguia chegar, e achei que me ia espalhar ao comprido quando tivesse de cantar sozinho. Por isso, quando lá cheguei disse ao maestro que eu provavelmente não era tenor. Ele lá me festa cantar umas escalas e disse que eu era barítono (voz do meio), mas como não havia essa voz no coro eu poderia cantar com os baixos (os mais graves). Mas por aqui tudo bem.
Enquanto fazia os tais exercícios, ele foi comentando que eu tinha voz mas que não tinha técnica nenhuma, e aí comecei-me a preocupar. Depois põs-me uma pauta à frente e disse para eu cantar, enquanto ele acompanhava ao piano, e eu rapidamente me perdi nas mudanças de linha. Ele disse para eu continuar, que a arte daquilo era uma pessoa nunca parar, e depois de uns dolorosos de muito patinanço ele disse "já ouvi pior". E rematou: "mas fica para o ensaio".
E eu fiquei, mas convencido que ia ser o último e que não estava à altura de tão virtuosos cantores. Fiquei, no entanto, à espera do email que ele prometeu mandar com o veredicto.
Hoje era o dia de ensaio, por isso resolvi perguntar se tinha sido aprovado ou não. E acabei de saber que... fui!!! Já posso ser um membro de pleno direito! E depois de ter mudado de naipe (é assim que se chamam as diferentes vozes) ainda fiquei a gostar mais!
O primeiro concerto, o tal da música pop, é já dia 24 de Novembro. Querem vir?

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

Volver


Sou uma espécie de cinéfilo não praticamente. Gosto muito de ir ao cinema, e quase sempre gosto do que vejo, mas não vou muito. Aqui é um bocado mais pelo preço dos bilhetes (cerca de €12) e por falta de companhia, mas decidi que me ia deixar de coisas e ir de qualquer maneira.
E não podia ter começado melhor. Fui ver o Volver, que já me tinha sido recomendado por vários amigos. Foi o meu primeiro Almodovar e gostei mesmo!
Todas as personagens escondem algo da sua história, por amor ou necessidade, e a verdade vai-se revelando ao longo do filme, para que no final todos, aliás todas, fiquem em paz. O universo lúgubre daquela aldeia espanhola está muito bem explorado. E o "andar para a frente com a vida" das duas irmãs, mais a entreajuda das vizinhas, exalta as virtudes da gente humilde.
Tudo filmado com boas doses de humor e belos planos de imagem, como a cena em que a Penélope Cruz (belo papel e que gira que ela é!) lava a loiça, ou a cena em que a irmã chega ao velório e é cumprimentada pelas velhas.
Se ainda não viram, vale a pena ir!

Breves

1. Esteve cá a mãe do Eduardo a visitá-lo. Veio com uma amiga, as duas sem falar inglês e por isso um pouco desorientadas nas ruas de Londres. Mas sempre muito divertidas, e particularmente corrosivas em relação aos hábitos de limpeza (ou falta deles) dos nossos companheiros indianos. Gostei muito de a conhecer e espero em breve poder retribuir a visita. E depois de uma semana de jantares "familiares", dei comigo a pensar em espanhol - ui...
2. A Mafalda veio cá jantar no domingo. Vinha da Polónia, onde esteve numa conferência sobre sem-abrigo, e aproveitou os vôos baratos para fazer escala aqui em Londres. Apanhei-a às 8 da noite e deixei-a às 4 da manhã. Pelo meio demos cabo de 2 doses de crepes, uma garrafa de vinho e resmas de palavras trocadas.
3. Estamos oficialmente à procura de flatmate. A Nayan conseguiu finalmente uma casa e vai mudar-se daqui a uma semana. Já tínhamos posto anúncios na nossa antiga universidade e hoje pusemos também um anúncio na net. Vamos ver quem nos cai na rifa...

sexta-feira, 13 de outubro de 2006

Novas tecnologias


Em poucas semanas tornei-me um pouco mais moderno.
Primeiro foi o computador. Tinha este portátil, onde ainda escrevo neste momento, desde o final do curso. Não é assim tanto tempo, algo como 3 anos e meio, mas além de ter deixado de ser verdadeiramente portátil já há muito, porque a bateria estava muito viciada e tinha de estar sempre ligado à corrente, avariou por completo por 2 vezes em pouco tempo, o que me fez pensar que era altura de lhe arranjar um sucessor. E a Ana fez o favor de me comprar um Apple em Nova Iorque, bem mais barato do que era aqui, e este é o meu novo portátil! Também teve uns problemas ao início, ainda lhe faltam alguns programas para se compatibilizar com o Windows, e ainda tenho de passar os ficheiros de um para o outro, além de que levo um bocado de tempo a habituar-me ao Mac, mas já tem dado para aproveitar algumas das suas funções e para ir no avião a escrever - até me deixar dormir, claro!
A segunda inovação foi o telemóvel, que me auto-ofereci nos anos. Tinha um Nokia 3310, que era o máximo há 5 anos atrás, quando apareceu a febre das sms. Mas a bateria, aliás a segunda bateria já estava a dar as últimas e eu achei que era altura de dar alguma cor e polifonia às minhas comunicações. Agora já posso tirar fotografias e pô-lo a tocar ao som de Shakiras e afins. Só espero conseguir desbloqueá-lo para poder usá-lo mais aqui em Inglaterra, neste momento só me serve para ler mensagens...
E assim se vai dando uns golpes nas poupanças... mas também há que ser moderno, ou não?

quinta-feira, 12 de outubro de 2006

Victor Peter

Durante vários anos, era eu um pré-adolescente, tinha lugar cativo em frente ao televisor, ao fim da tarde, para ver A Roda da Sorte. Ao mesmo tempo que fui perdendo a inocência com algum humor mais brejeiro, também absorvi uma maneira de fazer trocadilhos com as palavras e um conjunto de expressões que me acompanham até hoje, e que nessa altura entraram no quotidiano dos portugueses.
Vem isto a propósito do Victor Peter, autor de grande sucessos como Goodbye Maria Ivone e Paula, que iam sendo lançados precisamente na Roda da Sorte. Lembro-me de os meus vizinhos andarem à procura da cassete dele para me oferecerem, mas nunca sabíamos se realmente existia tal pessoa ou se era só uma invenção do Herman. Isto na mesma altura em que eu e o meu vizinho de baixo cantávamos no banho, de um andar para o outro "Ó Ivone, ó Ivone, ó Ivone, goodbye my love...", com o atractivo extra de esse ser o nome da minha vizinha de cima. Pois bem, andava eu a vaguear pelo YouTube, quando encontro uma entrevista com o tal Victor Peter, que vale a pena verem! É sem dúvida uma personagem bizarra, mas é também uma figura bem presente no meu imaginário...

terça-feira, 10 de outubro de 2006

26 anos

Entre a última crónica e esta, fiquei um pouco mais velho. Deixei de estar equidistante dos 20 e dos 30, agora estou mais próximo dos trinta. Mas ainda falta muito!
Pois é, no domingo passado completei 26 anos de vida e foi pretexto para mais uma visita a Portugal. Quando voava para Lisboa pensava se não era um capricho meu ir a Portugal só para festejar os anos. Ainda para mais pouco depois de ter lá estado de férias, talvez me tivesse apetecido mais ter comemorado a data por cá. Mas a viagem estava marcada há vários meses e havia que aproveitar, e acho que valeu a pena ter ido.
Não consegui encontrar o tal sítio "à medida" para fazer uma festa mais animada e alargada, por isso optei por reunir os amigos mais próximos no sábado, para jantar em minha casa... ou melhor dizendo, em casa dos meus Pais. Com a contribuição de todos, conseguiu-se uma mesa bem recheada e variada. As conversas espalharam-se pelos vários quartos, mostrei também algumas fotografias das férias e à meia-noite lá me cantaram os parabéns. Sintoma da idade, pouco depois os convivas foram dispersando, e eu que até estava numa de borga... mas foi muito bom terem vindo!
No domingo foi a vez da família: pais, irmãos, cunhado, sobrinhos e tia. O alvoroço de sempre, a Mãe sem parar sentada, as sobrinhas a fazerem das suas, o sobrinho a gatinhar pela casa fora e o telefone sempre a tocar. Fiquei especialmente contente com as chamadas que recebi da China (Catarina, Raposo e Ascensão), da Guatemala (Roberto), da Colômbia (Catalina e Natalia), da Dinamarca (Mafalda) e de Madrid (Jorge) - não é que a alegria tenha de ser proporcional à distância, mas saber que se dão ao trabalho de telefonar de tão longe claro que me deixa lisonjeado!
E em termos de presentes não me posso queixar, foi uma colheita muito boa! Recebi um Swatch, muita roupa gira, vários livros, 2 CDs da Mariza, uma bola para fazer exercício, um "massajador" de cabeça, um cubo de Rubik, um auscultador de telefone para ligar ao telemóvel (prémio originalidade para a Tia Dada!)... E à chegada a Londres tinha à minha espera mais 2 camisas e... uma massagem!
Quem sabe se ainda faço uma outra festa por estas bandas... há que aproveitar todos os pretextos!

segunda-feira, 2 de outubro de 2006

Parabéns!

Sábado fui conhecer a Sara, filha da Margarida e do Chris. Sair de Londres, ir de comboio até à vila pacata onde eles vivem, partilhar da sua alegria e poder estar quase 1 hora com uma bebé de 10 dias ao colo, foi realmente um privilégio! E a Sara é linda! Muitos parabéns aos papás!