domingo, 29 de janeiro de 2006

Festa indiana

Uma dos maiores prazeres de ter uma casa nossa é a possibilidade de fazer festas com muita gente. E a disposição da casa ajuda: a sala tem potencial para pista de dança, a cozinha tem espaço suficiente para os que preferem ficar na conversa, e ainda há o jardim para quem quer fumar ou apenas apanhar ar; os quartos, por serem no andar de cima, ficam mais resguardados.
Ontem foi a festa de despedida da Kavita, a rapariga que aparece nesta fotografia com a Nayan. Ela fez o mesmo Master que eles e viveu nas mesmas residências que nós, por isso é das amigas que nos foram mais próximas durante os últimos tempos. E foi com todo o gosto que lhe oferecemos a casa para fazer a festa.
Apareceram umas trinta pessoas, na maioria arquitectos do programa deles, mas também alguns ilustres de Passfield. Uma delas foi a Metok, a tibetana que eu em tempos comentei aqui no blog, e que também parte esta semana para um estágio nas Nações Unidas.
Nós tínhamos snacks e molhos, que é o mais habitual nas festas aqui, todos os convidados trouxeram bebidas e o Eduardo ainda preparou uma caipirinha que fez muito sucesso!
A meio da noite, a música tomou conta da sala. Desta vez, e dada a moldura humana presente, apostámos forte na música indiana, quase sempre proveniente dos filmes de Bollywood. São músicas completamente diferentes daquilo a que estamos habituados dançar, o que veio dar ainda mais piada à festa. Por outro lado, e apesar de ficarem eufóricos ao primeiro copo de vinho, a alegria com que os indianos se divertem é do mais genuíno - eu diria até inocente -, nada a ver com os exageros de show-off alcoólico dos ingleses, por isso estar com eles nestas ocasiões é muito "boa onda".
E todos partiram com o elogio de que as melhores festas são na nossa casa...

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