segunda-feira, 24 de julho de 2006

Bogota 1

De Medellin voámos para Bogotá especialmente para passarmos algum tempo com os noivos. Era o domingo antes do casamento, e funcionou quase como uma despedida de solteiro. Primeiro fomos convidados para um churrasco no terraço de casa do Pato (o noivo): muita carne e outros petiscos, muito raeggaeton para dançar nos intervalos da comida e um Power Point preparado pela Natalia a recordar os melhores momentos passados em Londres.

Pelo meio também se ouviu muita música latina, de vários estilos, e pude confirmar mais uma vez um facto notável: do Chile à Guatemala, passando pela Colômbia, e embora os vários países tenham realidades muito diferentes, todos partilham uma cultura comum. Cresceram com as mesmas músicas, viram os mesmos programas de tv e leram os mesmos livros, e isso naturalmente cria uma certa identidade cultural. Claro que a língua comum é o principal factor aglutinador, mas fez-me pensar que nós, no cantinho da Europa, não temos essa afinidade com nenhum dos países comunitários, nem sequer com nuestros hermanos. O mais próximo será porventura o Brasil, mas aí tratou-se mais de nós assimilarmos a música e televisão deles do que de um verdadeiro intercâmbio cultural.

A festa continuou no Andrés Carne de Rés, um bar nos arredores da cidade, com decoração muito kitsch. Eu estava com alguns "problemas internos", por isso não pude disfrutar tanto, e os restantes convivas também estavam com um défice de energias, mas ainda assim deu para dançar q.b.
No regresso a casa, uma escolha sensata que pelos vistos é comum por aquelas bandas: tinha-se combinado previamente com 2 chauffers para irem lá ter a uma determinada hora e conduzirem os carros que tínhamos levado. É um serviço coordenado pelas companhias de seguro, que certamente reduzem desta maneira os prémios a pagar por acidente.

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