sexta-feira, 30 de março de 2007

Tantas novidades e pouco tempo para escrever!

Caros amigos e fiéis leitores:

Tenho de bazar para casa dentro de poucos minutos mas não queria ir para o fim-de-semana sem vos pôr a par dos últimos desenvolvimentos na minha vida por cá - tem sido uma semana e pêras, a 200 à hora, e a próxima não será menos!

1. A Mãe chegou ontem. Chegámos a casa já depois das 2 da manhã e à nossa espera tínhamos uma deliciosa tarde de limão - um dia destes deixo-vos a receita porque é facílima e é daquelas bombas calóricas que aquecem qualquer coração...
2. Depois do almoço, vou para o concerto do coro (temos um ensaio durante a tarde). Aquilo é um bocado difícil, acho que nalguns momentos vou fazer playback para não dar barraca, mas acreditem que me sinto mesmo privilegiado por poder cantar no meio de vozes tão boas! Pena não poder gravar logo à noite... E vou levar a mãezinha para as tradicionais pints no pub depois do concerto, quero proporcionar-lhe uma London experience com tudo incluído! O mesmo é dizer, na peculiar terminologia do meu Pai, uma estafa...
3. Aluguei um carro para passearmos no fim-de-semana. E como já o fui buscar de manhã cedo, vim para o trabalho de carro, só mesmo pela experiência de guiar na cidade (há malucos para tudo!). Amanhã vamos até Oxford e Bath, onde dormimos; no domingo seguimos para Windsor e vamos terminar em beleza com um chá das cinco em casa de uma grande amiga. Ou quem sabe ainda passamos depois num café tuga para ver o Benfica-Porto.
4. Aqui no trabalho está tudo a querer saltar do barco. O director (segunda figura, abaixo do Chief Executive) saiu agora mesmo - literalmente -, conseguiu outro trabalho e partiu com duras críticas a esta merger que está a entregar de mão beijada os destinos da nossa association aos outros. Na despedida, ontem alugou uma sala de um pub e ofereceu a todos comida e bebida!

O bom disto é que a vice-directora foi promovida a directora, e o cargo de vice-directora ficou para uma senhora do nosso escritório de Berkshire que eu gosto muito, a Sue, a tal que vai muitas vezes para o Algarve. Por isso nos meus últimos tempos por cá vou ter esta companhia e certamente não vou almoçar sozinho nalguns dias!


5. Falando de trabalho, tenho óptimas notícias! Tinha-me candidatado a um trabalho de 6 meses na Commission for Race Equality e fui ontem chamado para uma entrevista na próxima terça! Seria mesmo bom conseguir este trabalho - é um organismo do Governo, por isso seria uma experiência de grande valor, e fica numa zona que eu gosto (London Bridge), muito mais central e cheia de sítios bons para comer!
Se esta hipótese não resultar, tenho também uma proposta para ir trabalhar (em habitação social) para um Council (autarquia), não tão central mas com as regalias da função pública - horário flexível e possibilidade de tirar 2 dias extra de férias por mês (=1 fim-de-semana de praia na Costa) se acumular esse tempo em horas extraordinárias.
E de outra agência onde me inscrevi disseram-me que deviam ter propostas na próxima semana, quando começa cá o ano fiscal e novos orçamentos ficam disponíveis.

Aqui ficam as principais novidades... o almoço fumegante da mamã espera-me! Menino mimado, eu?!...

terça-feira, 27 de março de 2007

Sugestão cultural

Se vives em Londres e não tens planos para esta sexta-feira, aqui fica uma proposta: o meu coro vai dar um concerto em Piccadilly, às 7h30. Em vez de Abba e Britney Spears, desta vez o repertório é clássico, mais adaptado ao tempo da Páscoa, com obras de Pizzetti e Puccini.
Devo dizer-vos que tem sido um desafio bastante grande para mim acertar com a música, mas pelos últimos ensaios acho que vamos dar um belo espectáculo!
Os bilhetes custam £12 para o público em geral, £10 para estudantes - a melhor maneira é comprar-me directamente (manda-me um email), porque no próprio dia na porta é mais caro.
Para além da convidada VIP (a minha mãezinha!), ficaria muito contente se tivesse mais algumas caras conhecidas na plateia.

Tá-se bem em Londres!

Para além da preguiça que sempre me afecta, há outras explicações para ultimamente andar a escrever menos. Uma delas é a procura de trabalho que ocupa boa parte do meu tempo na internet. Outra é a "boa vida" que ultimamente tenho levado. Tenho alargado os meus horizontes a novas companhias e tentado aproveitar ao máximo a oferta inesgotável desta cidade.

Uma coisa boa foi reencontrar a Nayan. Sinto falta das conversas sem tabus que tínhamos cá em casa. Durante muito tempo não nos vimos, mas nestas semanas temo-nos mantido mais em contacto. Ela arranjou agora um novo emprego e tem-me dado boas dicas para a minha procura. Especialmente bons foram um jantar que tivemos no restaurante brasileiro e uma saída com outros indianos a uma discoteca da moda.

Por falar em indianos, há umas semanas o museu Victoria & Albert fez um serão dedicado a Bollywood. Por entre as peças do museu aberto fora de horas, havia comida indiana a ser servida e até um workshop de dança, como as imagens documentam.

É engraçado como Londres tem sido também palco de alguns reencontros. Por exemplo, com a Marta, que estudou Direito comigo e agora está cá a fazer um curso de 6 meses para poder exercer advocacia cá também. Há dias estive em casa dela - mais um ninho de portugueses - e tive direito a uma lasanha deliciosa!

E muito mais tem acontecido: festa latina num barco, festa num bar brasileiro, noites de rock britânico em pubs... E com o tempo a melhorar aos poucos, dá também mais vontade de sair para passear. E saindo há sempre a forte possibilidade de encontrar uma coisa diferente, como a comemoração do dia de St. Patrick em Trafalgar Square ou uma loja que vende comida japonesa barata.
Em suma, 'tá-se bem!

quarta-feira, 21 de março de 2007

Viagem de trabalho e horas extra

O meu trabalho pode ser um bocado chato mas dá-me a oportunidade de viajar de vez em quando. Ontem foi, se não me engano, a quinta vez. Não são propriamente viagens a países exóticos, estadias em hotéis de luxo e faustas refeições à pala, nada disso! Trata-se apenas de uma incursão até à província.
São 40 minutos de comboio desde Paddington até Maidenhead, na província (county) de Berkshire, onde fica o nosso segundo escritório, que zela por cerca de 1200 casas. Desta vez fiz o percurso a ultimar no portátil uma formação que ia fazer (nada de transcendente: como inserir inquéritos numa base de dados, mais adiante explico), por isso pude dar aquele ar cromo de executivo a caminho do trabalho.
Chegado lá, o cenário é bem diferente daqui. Primeiro, a poucos metros do escritório há um campo com pastos a perder de vista. Depois, enquanto que em Londres dois terços dos empregados são de origem africana ou asiática, em Berkshire 90% são senhoras brancas, do tipo bifa simpática que vira lagosta nas praias do Algarve. E no geral é um ambiente mais descontraído, e até tive a sorte de me levarem a almoçar ao pub.
De volta a Londres... Lembram-se de eu falar, já há um ano, de um inquérito que íamos fazer aos nossos moradores, sobre grupo étnico, problemas de saúde, religião, etc? Pois bem, durante vários meses tive aqui na secretária uma pilha com 800 inquéritos preenchidos, à espera de ordens dos directores para seguir com o trabalho. Finalmente, ontem começámos a inserir esses dados na base de dados.
O melhor da história é que são horas extraordinárias, pagas a 150%, e eu sou um dos voluntários, claro está! Faz-me lembrar os tempos do Palácio Foz, em que passava 8 horas por dia a inserir dados pessoais dos jornalistas...

domingo, 18 de março de 2007

Shakira, Shakira

Hoje fui ver a Shakira na Wembley Arena, um espaço semelhante em tamanho ao Pavilhão Atlântico, mesmo ao lado do novo estádio de Wembley que abriu ontem.
Fui com 2 amigas colombianas (a Ana Maria, na foto, e a Marcela, irmã da Catalina) e 3 amigos portugueses (o João, a Luísa e a Fátima). Em boa companhia, portanto!
Para aquecer o ambiente, tivemos meia hora de performance do DJ Cut Chemist, com uma mistura surpreendente de som e imagem, muito bom mesmo!
No final de uma longa espera lá entrou a Shakira em palco, de pies descalzos, com o público predominantemente latino em delírio. Estoy Aqui foi o tema escolhido para abrir o concerto, e de facto ela ali estava, bem à vista, muito descapotável e a dar às ancas - as tais que não mentem - como se não houvesse amanhã! Desculpem a franqueza, mas para um gajo com dois olhinhos na cara, esse foi todo um espectáculo dentro do espectáculo! Es inevitable...
Apesar do público à nossa volta estar quase todo sentado (estamos em Inglaterra, certo?), aproveitei a "embalagem" das minhas companheiras latinas e não parei de dançar e cantar. E, não menos importante, ouvir Shakira fez-me viajar na memória até à Colômbia, onde era presença obrigatória em todas as festas (a música, infelizmente não a própria) e nas nossas viagens de carro, depois de comprarmos um CD com os seus êxitos na praia de Cartagena (tal como a camisola da Colômbia que hoje vesti!). E essa é também uma parte da magia da música, trazer-nos de volta momentos que nos marcaram.
O concerto demorou pouco mais de hora e meia, mas valeu bem a pena! Para além da voz, das hips e do ritmo, a encenação estava muito bem cuidada. Recomendo vivamente que não percam a oportunidade de a ver no Pavilhão Atlântico a 4 de Abril.

Aqui fica o alinhamento do concerto:

- Estoy Aquí
- Don't Bother
- Te Dejo Madrid
- Illegal
- Inevitable
- Si Te Vas
- La Tortura
- No
- Whenever, Wherever
- La Pared
- Underneath Your Clothes
- Pies Descalzos
- Ciega, Sordomuda

Encore:
- Ojos Así
- Hips Don't Lie

segunda-feira, 12 de março de 2007

O meu primeiro artigo

O curso de jornalismo já está a chegar ao fim. Não tenho contado muito porque não tem havido muito a contar. As aulas têm sido muito práticas: a professora fala sobre o tema (ex: estrutura, coluna de opinião, entrevista, crítica) e depois pede-nos para escrever um pequeno artigo e comenta. Na última semana, por exemplo, tínhamos de passar uma notícia de um roubo de um jornal de qualidade para a linguagem de um jornal sensacionalista - talvez devesse ser ao contrário, mas assim foi mais divertido! Já nos falou também de problemas legais (como evitar processos por difamação) e hoje vai-nos dar umas dicas sobre como vender um artigo a um jornal (porque o curso é para futuros freelancers).
Na semana passada tive de entregar um artigo para avaliação. Acabei por fazer sobre o meu coro, pela facilidade em conseguir as necessárias entrevistas em 2 semanas. Preferia ter feito sobre um tema mais surpreendente, mas acabei por jogar pelo seguro.
Acho que lhe posso chamar o meu primeiro artigo. Escrevi umas coisas no jornal da escola preparatória (O Fixe!), de que era o director - ainda guardo com orgulho o crachá que o comprova. Mais tarde escrevi, a pedido, um artigo sobre o MSV para o Jur.nal, o jornal da minha faculdade, que era excelente e não sei como conseguir ser tão preguiçoso para em 5 anos não colaborar mais vezes.
Mas nunca é tarde para começar e espero que este seja o primeiro de muitos. Seria uma óptima actividade para ter paralelamente à profissão. Para já, fica este singelo artigo para ser escalpelizado pela editora do The Times e pelos ainda mais ilustres leitores do blog.

domingo, 11 de março de 2007

Doente, eu?

Alguns amigos brincam comigo por eu nunca ficar doente. Não sei é por ter crescido ao pé do mar, por ter mamado até tarde ou pela dieta rica em açúcar e gorduras, mas devo realmente ter alguma resistência aos vírus. Como qualquer criança, tive papeira e varicela, e as chamadas viroses, que no meu caso se concentravam na altura do Natal (era o nervoso, disse uma vez o pediatra). Mas graças a Deus ainda estou por saber o que são dores de dentes, ouvidos ou garganta, gastro-coisites e outras maleitas comuns. A última gripe atacou-me em 2003 e mesmo a última diarreia (atente-se, dois ou mais episódios seguidos da dita) remonta ao mesmo ano - foi, aliás, o que me impediu de engordar 20kgs na viagem de finalistas.

Nunca faltei ao trabalho por doença, nem percebo como é possível os meus colegas faltarem tanto sem ninguém desconfiar que eles estejam a aldrabar. Sim, porque o ordenado pinga na mesma e ninguém lhes exige atestados.
Mas talvez seja eu que faça uma interpretação restritiva. Para mim, "estar doente" é ficar de cama, com trinta e muitos de febre, tomar antibiótico e ser alimentado a chá e bolachas. Estar constipado ou ter tosse não contam!

Serve todo este intróito para dizer que há coisa de uma semana tive aquela sensação de "estar a ficar doente". Tinha tosse forte, com abundante produção viscosa, e sentia o corpo a ficar mole - em todo o caso, como não tenho cá termómetro para atestar a enfermidade, não há provas de que realmente estive doente! Além do mais, the show must go on, havia toda uma agenda social a cumprir e isso dos comprimidos é uma coisa a evitar, se não um dia quando for mesmo preciso o corpo já não reage. Aliás, para mim quem mete uma aspirina na mala quando vai de férias já entra na classe dos hipocondríacos, e nem sei como qualificar aquelas pessoas que levam todo um saco de remédios sem à partida precisarem.
Passados uns dias a tossir e expectorar, lá me rendi e fui ao Boots, esse misto de farmácia com loja de beleza e supermercado, onde nunca tinha comprado mais que um daqueles produtos para despentear o cabelo e uns "meal deals" (sandes+bebida+doce por £2).
Comprei um xarope e tenho tomado religiosamente de 4 em 4 horas. A tosse já quase parou, e pelo menos já é "seca". E ainda não foi desta que me pude baldar ao trabalho...

quarta-feira, 7 de março de 2007

Bacalhau com broa

Noite de duelo entre portugueses na Champions League pedia ementa especial, mas claro que a minha habitual eficiência na cozinha deixou o início do repasto para bem depois do apito final no Chelsea-Porto.
O atraso deveu-se sobretudo à minha inexperiência a amanhar o peixe - foi a primeira vez!
Outro dos motivos para tentar um dos meus pratos favoritos foi o facto de ter trazido uma broa de Portugal. Mas já descobri tarde demais que, após uma semana no armário, o bolor tinha conquistado 90% da broa... ficou um restinho para dar um ar da sua graça.
Tirando estes percalços, o bacalhau com grelos e batatas salteadas, regado a Borba branco, satisfez os comensais e quase não sobrou. E é mais um prato a constar do meu ainda curto curriculum culinário.

terça-feira, 6 de março de 2007

Novidades e dilemas

Tenho andado com a cabeça um bocado dispersa por várias frentes e o sacrificado tem sido o blog. Sobretudo porque sabia que o próximo post a escrever teria de ser comprido. Cá vai então!


Soube há 2 semanas que o meu contrato não vai ser prolongado. O contrato era de 18 meses e acaba no dia 25 de Maio. Porque é que não continua?
Em primeiro lugar, a minha housing association está a meio de um processo de fusão com outra semelhante. Uma fusão em que os outros é que dão as cartas - em linguagem de negócios, seria uma OPA hostil! E enquanto o processo se desenrola, há instruções para apertar o cinto, especialmente com o pessoal.
Em segundo lugar, o Chief Executive, que é quem tem a última palavra nas contratações, é um tóino que não percebe muito disto, e nunca entendeu bem para que serve a minha equipa. Há 2 anos, depois de uma inspecção do Governo que apontou várias debilidades de organização nesta association, os directores conseguiram convencê-lo a criar uma equipa que pesquisasse as boas práticas do sector para as aplicar aqui (pondo por escrito o que antes se fazia ad-hoc), que "vigiasse" a performance dos vários departamentos e que centralizasse as reclamações dos residentes. Agora que as coisas estão mais arrumadinhas - mas ainda há tanto por fazer! -, a equipa passa de 4 pessoas para metade (ficam os 2 que eram permanentes).
Vendo bem, para mim até foi bom isto ter acontecido. Há muito que o trabalho deixou de ser desafiante e ultimamente, em virtude da tal merger, o clima aqui anda mau, com o medo do desemprego a pairar sobre quase todos.

E agora, o que fazer: pegar na trouxa e voltar à Pátria, ou tentar outro trabalho por cá?
É verdade que a minha ideia inicial era voltar em Maio, e de certa forma sinto que já cá estive tempo suficiente! Apesar de agora andar na mó de cima, mais ocupado e com novos interesses, ao mesmo tempo sinto cada vez mais falta de Portugal e da minha gente. Começo a cansar-me do pouco sol desta terra, de ter de almoçar todos os dias sozinho e de viver numa casa onde se fala mas raramente se conversa.
Mas há duas razões que me podem levar a ficar cá por mais uns meses.
A primeira é económica: apenas a partir de Janeiro comecei realmente a poupar (até aí todas as poupanças foram para pagar uma dívida que tinha, a viagem à Colômbia e o portátil), e já agora amealhava por mais uns meses.
A segunda é, digamos assim, emocional. Sempre pensei que, na transição entre trabalhos de Londres para Lisboa aproveitaria para fazer uma viagem maiorzita (2 meses?). E dizia emocional porque a melhor de fechar esta etapa internacional com chave de ouro seria ir visitar alguns amigos que fiz por cá no seu habitat natural, sobretudo quando esses habitats são sítios tão interessantes como Chile, Brasil, Peru e talvez Guatemala. E dentro do Brasil, seria também bom dar um pulinho a Montes Claros! Ora, fazer isto já agora no fim do contrato seria estourar com toda a poupança, e além disso está pensado com os amigos latinos encontrarmo-nos no Chile em Dezembro, portanto esse seria o timing ideal para a viagem.
Uma terceira razão, derivada das outras, seria a possibilidade de experimentar outro trabalho, noutra área dentro do "social", por alguns meses.

De maneira que o meu plano A é: arranjar um trabalho temporário até Outubro, passear pela América do Sul os 2 meses seguintes e começar a trabalhar em Portugal em Janeiro. Claro que os empregos são variáveis que eu não posso manipular totalmente, mas quanto mais me "mexer" agora mais hipóteses tenho.
O primeiro passo foi actualizar o meu CV em inglês (que deixo aqui, não vá andar por aí alguém com um óptimo emprego para me oferecer) e mandá-lo para várias agências, deixando bem claro que estou à procura de uma coisa só até Outubro. O feedback que tenho tido é que vai ser fácil conseguir o tal trabalho de 5-6 meses. Já me fizeram algumas propostas (mas trabalhos quase iguais ao que tenho agora) e até têm perguntado se não daria para começar antes de Maio, mas vou esperar mais umas semanas para ver o que aparece e ter por onde escolher.
De qualquer forma, quero também abordar o mercado português (que é como quem diz, fazer alguns contactos). Mais que não seja, para começar a fazer-me conhecido dentro do meio "social" e ficar bem posicionado para Janeiro. Mas se aparecer uma proposta de trabalho irrecusável e inadiável, as razões que descrevi acima passam para segundo plano e volto feliz para Lisboa!

Vamos ver o que a sorte me reserva...
E já sabem: se souberem de alguma coisa, por favor digam-me!