Chegou a hora do adeus...
Apesar de eu já estar farto de lá trabalhar, custou-me a despedir da Toynbee. Pelas pessoas, claro. Havia de tudo: homens com turbante, gays, mulheres com cabeça tapada, swingers, chungas, testemunhas de Jeová, ... Mas tudo pessoas com quem me dei bem.
Para agradar a gregos e troianos (leia-se quem bebe e quem não bebe), fiz duas festas de despedida. A primeira parte foi numa sexta à noite, num pub com karaoke em Liverpool Street. Do emprego só foram 7 pessoas (com 2 delas nunca tinha falado antes!), mas foi o suficiente para ter bebido 6 pints sem ter pago nenhuma. E para ajudar a festa tive a companhia da Maria, do Eduardo e da Nayan - com eles acabei a noite num restaurante de Brick Lane.
Mas a celebração mais abrangente foi o almoço do último dia, num restaurante indiano lá ao pé do trabalho. Como podem ver pela foto, já estava mais compostinho. Pena só ter descoberto este sítio no último dia, porque a comida era óptima!
Mas o momento mais emotivo foi ao fim da tarde. Como é costume, quando alguém se ia embora todos são convocados por altifalantes ao seu andar para assistirem à troca de discursos e de presentes. Sim, eles aqui oferecem uma lembrança a quem parte (e flores às senhoras); no meu caso, um vale de £80 do Argos.Para agradar a gregos e troianos (leia-se quem bebe e quem não bebe), fiz duas festas de despedida. A primeira parte foi numa sexta à noite, num pub com karaoke em Liverpool Street. Do emprego só foram 7 pessoas (com 2 delas nunca tinha falado antes!), mas foi o suficiente para ter bebido 6 pints sem ter pago nenhuma. E para ajudar a festa tive a companhia da Maria, do Eduardo e da Nayan - com eles acabei a noite num restaurante de Brick Lane.
Mas a celebração mais abrangente foi o almoço do último dia, num restaurante indiano lá ao pé do trabalho. Como podem ver pela foto, já estava mais compostinho. Pena só ter descoberto este sítio no último dia, porque a comida era óptima!
Até tinha preparado umas piadas, mas na hora do discurso fiquei sem graça e disse só umas palavras banais. Pelo menos não chorei em frente de toda a gente. No cartão que me deram, várias pessoas comentaram o meu sorriso - na falta de melhor legado, acho que foi a melhor imagem que lá deixei. Uma rapariga comentou que gostava muito de ler as minhas dedicatórias nos cartões das outras pessoas (devo ser o único a não escrever aquelas frases "chapa 5", para mim mensagens pessoais são uma coisa séria!).
Agora que já passou uma semana, posso dizer que me tenho mantido em contacto com alguns, os que interessam. O meu chefe, a quem ofereci um livro sobre a História de Portugal em reconhecimento pelo muito que me ajudou. O Stephen, meu colega de equipa e primeiro amigo gay, com quem tive boas conversas. A Sue, uma senhora mais velha que sempre me tratou com muito carinho. Todos eles vão ficar entre as boas recordações da minha passagem por Inglaterra.
1 comentário:
Olá Tiago!
Passei exactamente o que tu passaste na sexta- feira . Foi o meu último dia de trabalho.Também tive uma festa 'surpresa' de despedida, mas ao contrário de ti fartei-me de chorar e nem consegui ler o postal gigante que me escreveram com dedicatórias na altura, apenas o li quando cheguei a casa mas a minha mãe ainda ajudou à festa do choro.Custou muito, apesar de estar farta vou sentir muitas saudades até porque apesar de ir finalmente trabalhar numa área mais próxima da engenharia nunca mais vou ter um emprego em que divertisse tanto.
Bjs
Adélia
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