Serão
Cheguei a casa quase às oito da noite, depois de um dia de muito calor e quase 2 horas de atraso no comboio. Na cozinha, a Nayan discutia com o Artur a importância da religião: se era coisa de Deus ou invenção dos homens, qual era o maior objectivo na vida de um cristão, o que significa ser santo...
Sentámo-nos a jantar uma espécie de burritos vegetarianos que a Nayan tinha feito, com Coca-Cola (light!) de cereja. Pelo canto do olho íamos espreitando mais um jogo do Mundial. E tudo isto em plena luz do dia, porque aqui só está a escurecer pelas dez.
O calor que a noite não acalmara convidava a sair de casa: "Vamos dar uma volta?", perguntou o Artur. E fomos, atravessando sem rumo bairros residenciais, porque o caminho não era o importante. Vagueámos pelos planos (ou falta deles) de um e doutro, e abordámos pela milésima vez a complexidade da mente humana e a diversidade das personalidades. Em tempos um amigo perguntou se ainda nos sobravam assuntos, e a resposta afirmativa de então continua válida.
Não foi preciso fazer um programa muito divertido nem ir tarde para a cama. Mas foi o suficiente para me deitar bem disposto.
1 comentário:
Sabe sempre bem fazer um programa desses com amigos e flar sobre tudo e sobre nada. E andar sem rumo pelas ruas adormecidas de uma cidade!
Suzanne*
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