terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Pelo não - 1. Será coisa, será gente?

Por muitas ecografias a 3 dimensões e documentários da National Geographic que inventem, há sempre quem se recuse a ver o óbvio.

No programa Prós e Contras de ontem (minuto 48, para quem quiser conferir no vídeo), a escritora Lídia Jorge disse que na barriga da mulher está apenas uma "coisa humana". Fez-me lembrar quando há 9 anos, num debate na minha escola, uma militante da UMAR e do BE disse que o que estava em causa era um amontoado de células. Pois bem, aqui fica uma imagem da "coisa" que é objecto do referendo:

Se "todos somos contra o aborto", é por sabermos que com ele se elimina um ser humano, cujo coração já bate desde os 20 dias. Se fosse uma coisa ou um tumor, não haveria problema em remover, mas não é assim. Trata-se de um ser humano num desenvolvimento contínuo, que não termina às 10 semanas nem sequer com o nascimento.

Nos próximos dias falarei das mulheres e do Direito, mas sempre tendo em mente que há um pequeno interveniente cujo direito à vida deve continuar a ser protegido pela lei. Este é o fundamento essencial do Não.

1 comentário:

Tiago Tavares disse...

3 centímetros, mas os homens não se medem aos palmos!