Computadores
Não é novidade, antes um sinal dos tempos, a crescente importância dos computadores em tudo. Mas nunca como aqui o senti com tanta força.
Na residência, 90% das pessoas têm um portátil. A rapidez da ligação de internet no quarto permite trocar uns 50MBs por minuto, por isso vamos trocando entre nós músicas e fotografias. Apesar de todos os quartos terem telefone e de não pagarmos nada para falar de quarto para quarto, é mais frequente conversarmos no MSN (mas melhor ainda é falar ao vivo, claro!). E para falar para Portugal, uso sempre o Skype, o que me permite não gastar quase nada em comunicações.
Na faculdade, para além dos 1000 (!!!) computadores que temos à nossa disposição, há zonas próprias para ligar o portátil, que estão sempre cheias. Os Power Points das aulas, bem como grande parte das leituras recomendadas, estão online, e para preparar qualquer trabalho ou apresentação não dispenso o meu amigo Google. Toda a comunicação com professores ou serviços administrativos, bem como a divulgação de eventos académicos, é feita por mail.
Começo cada dia com a leitura do Público e do DN, e vou-me actualizando no Diário Digital. Para mandar msgs para Portugal, uso o MyTMN, MyVodafone ou Universia. Leio os blogues da Mafalda (brilhonosolhos.blogspot.com), do Luís (geraldosempavor.blogspot.com) e do Diogo (umageracaoasdireitas.blogspot.com). Sigo o futebol na TVI, ou na TSF, ou no maisfutebol.iol.pt. Vejo a previsão do tempo em weather.com ou no site da BBC. Compro os bilhetes de avião online. Vejo os movimentos do banco e faço transferências. Tudo é rápido e fácil, o que é óptimo. E como se não bastasse, há agora a moda do hi5, uma espécie de base de dados de amigos online, e todos os dias vou acrescentando uns cinco à lista; é uma coisa totalmente inútil, mas confesso que lhe acho uma certa graça.
Mas houve um fim-de-semana em que a ligação da internet foi abaixo, nem sei se chegou a 24 horas. E todos andávamos desesperados... enfim...
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