O grupo
Em todas as viagens, a maior parte do sucesso reside no grupo com que se vai. Pode-se estar muito aborrecido num lugar paradisíaco porque o grupo é mau, ou estar num lugar manhoso e divertirmo-nos à grande. Porque estar (quase) 24 horas por dia juntos, conjugando ritmos e interesses que podem não ser os mesmos, nem sempre é fácil. Mas neste caso, em Paris, tudo correu bem!
Não era, à partida, um grupo previsível, mas confesso que me sinto muito à vontade no meio de latino-americanos. Bem mais do que estaria com muitos europeus, certamente. E teve muita graça passar um fim-de-semana inteiro a falar espanhol, assim vou daqui com mais fluência em duas línguas!
Sobre o Eduardo pouco posso acrescentar: é o meu melhor amigo aqui, temos muitos pontos em comum e também já sabe (com algum sacrifício) aturar as minhas neuras. Sobre o Roberto (à direita), o guatemalteco da residência, posso dizer que ficámos mais próximos; falámos um bocado sobre os seus planos, o casamento que o espera quando acabar o Master.
Aos colombianos Juan Filipe e Catalina só conhecia da última festa colombiana e também da missa das quartas-feiras na LSE. Ele é colega do Roberto, no Master em Accounting and Finance; como tinha vivido 2 meses em Paris, foi o nosso guia, e eu confiei plenamente nas suas escolhas (os que já viajaram comigo sabem o que isso significa de abnegação da minha parte!). Ela é amiga dele, e está também a fazer um Master na área financeira, mas noutra Faculdade. Sempre a bom ritmo, sem se queixar, metendo conversa com todos.
A menina que está à frente é a Daniela, prima da Catalina. Foi aparecendo de vez em quando, com algumas amigas, que eram como a high society colombiana a fazer um curso de francês na Sorbonne. Também isto foi divertido.
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