Foi bom voltar a Paris! Mesmo sem a excitação da descoberta e a azáfama de carimbar todos os pontos turísticos, e também sem as noitadas de queijo e vinho do ano passado. Mas foi a primeira viagem de flatmates.
Ficámos numa pousada da juventude baratinha, na zona da Bastilha. À chegada, fomos fazer um reconhecimento do terreno e ver Paris by night.
No sábado eles tinham um casamento e eu fui... vão ter de esperar pelo próximo
post para desvendar o mistério dos parques de diversões. :)
O serão foi passado na companhia da Diana Gala, uma amiga do MSV que está a fazer Erasmus em Paris. Jantámos num restaurante do Quartier Latin e depois fomos a uma festa na Cité Universitaire. As residências lá são enormes, e a festa era numa delas, mas com gente de toda a universidade. Foi bom voltar a dançar no meio de estudantes de várias raças e continentes! Quando cheguei à pousada, perguntei na recepção se já tinham chegado as pessoas do quarto 112, e responderam-me que já tinha chegado toda a gente de todos os quartos!
Domingo foi o dia para caminhar calmamente pelos vários
ex-libris: Hôtel de la Ville, Notre Dame, Louvre, subir os Champs Elysées até ao Arc de Triomphe...
Desta vez consegui livrar-me dos suores da subida à Torre Eiffel. Quando lá chegámos, os andares de cima estavam fechados por excesso de visitantes. Aproveitámos para apanhar uns banhos de sol nos Champs de Mars.
Seguiu-se a missa em Notre Dame e o jantar em Montmartre, o meu recanto favorito de Paris.
Segunda-feira foi o dia para ir conhecer lugares novos. De manhã fomos passear pelos intermináveis jardins de Versailles.
Por ter pouca bateria (como sempre), andava com o telemóvel desligado. Nisto, o Eduardo, que está para ser tio por estes dias, recebeu uma mensagem que dizia "O bebé já nasceu..." e ficou baralhado (porquê em português?!), mas continuando a ler percebeu que era a minha mãe a dar-me a notícia de que o Pedrinho, filho do Pedro e da Isabel, tinha acabado de nascer! Fiquei cheio de alegria com o nascimento do meu primo-"sobrinho", e telefonei a dar os parabéns ao papá!
De volta à cidade, e retemperados por um almoço numa cervejaria onde a Nayan era a única representante do sexo feminino, fomos ao Parc de la Villete. Os meus amigos, ambos arquitectos (ou devo dizer urban designers?), vibraram com esta intervenção do arquitecto Tschumi, que alberga um museu de ciência e várias construções que interagem com o visitante.
No regresso, o Eurostar atrasou-se e só chegámos a casa à uma da manhã. Como compensação, tivemos direito a táxi pago e 50% de desconto no próximo bilhete Eurostar. Nada mau!
O atraso na partida permitiu-nos jantar ao pé da estação, e foi aí que comi o crepe com Nutella da vida*! Se os houvesse na mesma quantidade em Londres, onde iria parar a balança?...
* Obrigado, Catarina, por enriqueceres o meu vocabulário!