Politiquice
Hoje no Correio da Manhã:
Lisboa paga Rock in Rio
A realização do Rock in Rio deverá custar à Câmara de Lisboa cerca de dois milhões e seiscentos mil euros, já que a autarquia além de ceder o terreno – Parque da Bela Vista – paga ainda o policiamento, a água, a electricidade, os telefones... e a reabilitação do recinto após os espectáculos.
No que respeita a contrapartidas, o município recebe a possibilidade de "utilizar a marca" do festival e obriga a empresa promotora a doar 400 mil euros a três instituições: 200 mil à Carbono Verde, associação ambiental, e à ACAPO (Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal), e 200 mil ao projecto 'Céu Aberto' do Movimento ao Serviço da Vida – instituição de origem brasileira e cariz religioso, a quem o município cedeu já o Palácio Conde Pombeiro, edifício em ruínas situado no Parque da Bela Vista.
Este facto foi muito criticado pela oposição camarária (PS, CDU e BE), adiantando que a instituição em causa é contra a interrupção voluntária da gravidez: "Desenvolve uma política que divide a sociedade portuguesa", lembrou Rita Magrinho, da CDU, lamentando a escolha da autarquia, que ontem, na reunião privada – demorou perto de sete horas – aprovou o primeiro protocolo a assinar entre a Câmara e a Better World, a empresa promotora do festival.
Lisboa paga Rock in Rio
A realização do Rock in Rio deverá custar à Câmara de Lisboa cerca de dois milhões e seiscentos mil euros, já que a autarquia além de ceder o terreno – Parque da Bela Vista – paga ainda o policiamento, a água, a electricidade, os telefones... e a reabilitação do recinto após os espectáculos.
No que respeita a contrapartidas, o município recebe a possibilidade de "utilizar a marca" do festival e obriga a empresa promotora a doar 400 mil euros a três instituições: 200 mil à Carbono Verde, associação ambiental, e à ACAPO (Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal), e 200 mil ao projecto 'Céu Aberto' do Movimento ao Serviço da Vida – instituição de origem brasileira e cariz religioso, a quem o município cedeu já o Palácio Conde Pombeiro, edifício em ruínas situado no Parque da Bela Vista.
Este facto foi muito criticado pela oposição camarária (PS, CDU e BE), adiantando que a instituição em causa é contra a interrupção voluntária da gravidez: "Desenvolve uma política que divide a sociedade portuguesa", lembrou Rita Magrinho, da CDU, lamentando a escolha da autarquia, que ontem, na reunião privada – demorou perto de sete horas – aprovou o primeiro protocolo a assinar entre a Câmara e a Better World, a empresa promotora do festival.
Alguns comentários:
1. O MSV tem origem portuguesa, apesar de há 15 anos mandar voluntários para o Brasil e ali manter 2 casas de ocupação de tempos livres para crianças.
2. É verdade que a maioria dos membros do MSV é contra o aborto (assim espero), mas que desenvolvemos uma política "fracturante" é novidade para mim. Também ficámos a saber que na perspectiva dos vereadores do PS, CDU e BE isso é tido como impedimento a abrirmos uma casa de acolhimento temporário para crianças em risco.
3. A título de curiosidade, no projecto do MSV que trabalha com pessoas sem-abrigo na Baixa (financiado em parte pela Câmara) não existia o critério de que todos os técnicos fossem católicos, e de facto não são. O que tem uma coisa a ver com a outra? Só importa quem faz melhor o trabalho. E suponho que o recrutamento para esta nova casa não vá ser diferente. Gostava de ver a mesma abertura do lado da CDU...
4. Já que se fala de aborto... Conheço várias instituições para ajudar grávidas com problemas e os seus filhos, que abriram por iniciativa dos que defenderam o "não" no referendo . Do outro lado, só vejo politiquice.
8 comentários:
Enfim... não fazem nem deixam fazer!
Lanço um desafio a todos aqueles que gostam de criar pelas formas e pelas cores, nas telas, ou numa simples folha de papel. Consulte o regulamento em "Letras com Traços" em http://letrascomtracos.blogspot.com
Uma ideia de Paz Kardo em parceria com Edições EC.
De facto o MSV tem nos seus valores o ser contra a interrupção voluntária da gravidez, embora não tenha nenhuma intervenção activa nesse sentido. O que é incrível é o que se faz por política...
Olhe-se para os variados projectos como: apoio a idosos em situação de solidão em Lisboa e no Algarve,a pessoas sem-abrigo em Lisboa, a Jovens em Almada, a crianças de rua em 2 Estados Brasil, e para o que se quer fazer e...deixe-se fazer!
Fiquei chocada com essa notícia, há gente mesmo muito mesquinha.
O que é que tem uma coisa a ver com a outra?! O que interessa é que é uma boa obra e merece ser apoiada!
Esta notícia só revela duas coisas:
- que há uma certa imprensa que nem vale a pena ler porque não investigam minimamente o assunto (no Público, por exemplo, foram ao site do MSV e concluiram que os deputados da ala esquerda da CML não sabiam o que diziam);
- que há uma certa maneira de estar na política, amplamente aproveitada pela extrema esquerda, que é lançar manchetes para os jornais sem terem noção do que estão a dizer.
sem comentários! não percebo qu eraio de jornalistas são estes!!!
mas aquilo que eu queria dier é que o miudo da fotografia parece o joão raposo em pequenino!!! já a pequena que o acompanha não parece a Ana isabel.
também estou indignado com isto
o mais curioso é que os comentários do PS, CDU e BE não nos surpreendem... é algo a que já nos habituámos!!
O Ana mas se calhar nao te responderam, nao por nao seres catolica, mas simplesmente porque nao responderam, nao podes pensar que foi uma discriminacao por nao seres catolica.
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