segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006

Festa portuguesa

Nunca em festas anteriores tinha tido algum português, por isso desta vez desforrei-me: contando comingo, éramos 12 tugas e 12 estrangeiros – estávamos empatados! E no fim chegou um luso-chileno, por isso também não veio desempatar.


A ideia de fazer a festa tinha surgido pela oportunidade de ter cá 5 portugueses de visita: a Diana Santos e a Diana Gala, minhas amigas do MSV, e a Sara, o Duarte e a Teresinha, todos do CUPAV e afins jesuíticos. Esta seria a minha base de apoio para manter a pista de dança on fire!

Depois convidei alguns portugueses que já conhecia: o João, irmão do meu amigo Rui, e a Luísa, sua namorada; a Fátima, amiga da Maria Dória e do Gonçalo; a Patrícia e a Cláudia, amigas da Joana; e a Sofia, amiga de um colega do meu cunhado, que há poucas semanas me tinha pedido ajuda para procurar uma casa. Os restantes eram 5 chilenos, 3 indianos, 2 alemãs, 1 italiana, e 1 sul-africano.

No início todos estivemos à volta da mesa, repleta de guloseimas, como podem ver na fotografia. Não faltaram os pastéis de nata, os tremoços muito bem temperados, e o caldo verde servido a meio da noite.

Mas quando chegou a hora de dançar, todos saltaram para a nossa sala. A certa altura, e graças à música pimba (Aperta, aperta com ela!), conseguimos a proeza de pôr a dançar todos os presentes. E fizemos o tradicional comboio, e aquela-coisa-dos-pares-a-passar-por-baixo-dos-braços-dos-outros-tipo-linda-falua. Tudo isto sob o olhar da bandeira nacional, orgulhosamente “hasteada” na nossa parede. Foi simplesmente lindo! E não foi só com a música pimba, também fizeram bastante sucesso a “Criatura da Noite”, dos Entre Aspas, “Ao Limite Eu Vou”, os D’zrt, enfim, toda uma miscelânea de diferentes estillos.

Tivemos a seguir um momento de karaoke (Lusitana Paixão, Estou Na Lua…), e por fim passámos a uma fase tão querida da nossa alma revivalista: recordar as músicas da nossa infância, desde os desenhos animados aos anúncios da tv (qual de vós não tem conversas recorrentes sobre este tema?). Mas nesse momento ficámos sozinhos na sala! Os estrangeiros acharam muito estranho ver-nos dançar ao som de clássicos como "Coca Cola, sensação de viver" ou "Tu andas sempre descalço, Tom Sawyer", e a certa altura olhavam-nos pelo vidro da cozinha com o mesmo espanto de quem observa os macacos no zoo!
A noite acabou relativamente cedo, lá para a uma da manhã, porque muita gente tinha transportes para apanhar, e à sexta há mais cansaço acumulado, mas também porque o vizinho do lado não estava a gostar do barulho.
Todos saímos com a alegria de uma noite passada à maneira da nossa terra! E qualquer dia (quando os meus flatmates recuperarem do choque) há mais!

6 comentários:

Goncalo Boavida disse...

Epa... vim aqui espreitar e encontro a Fátima, vulgo Lua na tua festa. Queres ver que foi o Portugal no Mundo que vos apresentou?

Anónimo disse...

a minha amiga fátima está tão gira!!! foste tão querido em convidá-la, obrigada :o) foi como se eu tivesse ido... beijinho

batukada disse...

Oh! Fafá! Que giro! Até estou emocionada... Perdoa-me, Tiago, mas eu também sou amiga da Fátima e... emocionei-me, pronto. Ah, e do Gonca e da Méri, pronto. Pronto. Fafá!

Goncalo Boavida disse...

Olha agora... pronto, que portugal é minimo já se sabe, agora assim tão pequeno.
A Maria conhecia a limpar escadas (hehehe) o Tiago, nas rezas e afins, a Fátima e a Batukada (vulgo Taninha) nessa grande instituição que é a ESA.

Oh tiago... e mais fotos dessa festa?? aquelas mais comprometedoras? nada??

Anónimo disse...

ó gonca, eu também fazia uns estores de quando em vez! foi na altura em que vivia na quinta da princesa... uma quinta com nome de conto de fadas :o)

Goncalo Boavida disse...

Grande Maria... Quem bom voltar a saber de ti, temos de nos encontrar. Aqui o Tiago posta a uma velocidade que não ha comentario que aguente. Da noticias, bjinhos.

Tiago, desculpa a usurpação.
Abraço