Todos conhecem a imagem da Última Ceia. Pois bem, esse é o momento que é recordado na Quinta-Feira Santa.
Jesus tinha reunido os seus amigos mais próximos para celebrar a Páscoa dos judeus, que recorda a saída do povo judeu do Egipto (já viram o filme Os Dez Mandamentos, que passa todos os anos por esta altura?).
A meio da ceia, Jesus levantou-se da mesa, deitou água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugá-los com uma toalha. Eles não entenderam a razão daquele gesto, até que Jesus lhes explicou:
«Vós chamais-Me 'Mestre' e 'Senhor', e dizeis bem, porque o sou. Ora, se Eu, o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Na verdade, dei-vos exemplo para que, assim como Eu fiz, vós façais também.»
Hoje, como todos os anos, na missa que dá início às celebrações da Páscoa, o padre vai lavar os pés a 12 pessoas, para lembrar este gesto. Serve para nos lembrar que é nossa missão estar ao serviço. Mesmo (ou sobretudo) quando isso implica esforço, sacrifício ou até humilhação. A quem serias capaz de lavar os pés?
E não é preciso olhar muito longe para encontrarmos um lugar, ou muitos, onde a Igreja continua a "lavar os pés" a quem precisa.
Na mesma ceia, Jesus abençoou o pão e o vinho, e disse que eram o Seu corpo e sangue. E desde então se repete este gesto em Sua memória, todos os dias, em todas as igrejas do mundo.
Mas este gesto tem um significado inexplicável sem usar os olhos da Fé. Ou, pelo menos, bem mais difícil de explicar num post...