quinta-feira, 26 de abril de 2007

E não é que consegui?

É verdade, consegui um emprego! A partir de 10 de Maio, e por 6 meses, vou trabalhar como "Performance and Policy Officer" no London Borough of Hackney.
Ainda não percebi completamente o que vou fazer, mas pela explicação que me deram parece muito interessante. A autarquia está dividida em 5 departamentos, um dos quais é o de Habitação e Reabilitação Urbana. Este departamento é responsável não só pela habitação social (30 mil casas num concelho com 200 mil habitantes), como também pelo planeamento urbano, ruas e parqueamento, espaços públicos, ambiente, segurança e transportes. A minha função é prestar apoio a essas áreas: medir e avaliar a performance, projectar alterações aos serviços e assegurar que acompanham os pressupostos do Governo. Apesar de ser no mesmo género do anterior, parece, no entanto, bastante mais variado, e numa organização muito maior. A minha equipa, que é nova, deve vir a ter 50 pessoas e o chefe que me entrevistou (um rapaz de trinta e picos) pareceu-me muito porreiro.
A entrevista foi muito descontraída. Era ele e outra senhora, fizeram-me algumas perguntas, poucas, sobre o meu trabalho actual, e explicaram em que consistia o trabalho lá. Isto porque, ao contrário do habitual, em que uma pessoa vai para a entrevista já a saber ao pormenor em que consiste a função e o perfil que procuram, quando fui para lá ia um bocado no escuro. No fim, perguntaram se eu estaria interessado. Depois entrevistaram um segundo candidato e passado 2 horas já tinha a resposta.
O único senão é a zona ser à mesma um bocado fora de mão. Tinha fantasiado trabalhar na zona mais central, com vista para o Big Ben ou perto das lojas mais fashion - esquece lá isso! E um aumento de 10% no fim do mês até ajuda a esquecer... Mas é uma zona em transformação, cheia de restaurantes dos vários pontos do mundo e com um parque mesmo ao lado, o que é óptimo no Verão. O edifício também é moderno, um amplo open space com vários computadores em fila. E tem uma boa loja de sandes muito perto, onde vendem pastéis de nata! E por que não dizê-lo, a secretária do chefe é gira.
Ainda me falta saber alguns pormenores. O horário, por exemplo. Para lá chegar, é o mesmo caminho que faço agora, a única diferença é que saio do comboio 3 paragens antes; em alternativa, tenho um autocarro de porta a porta que demora 45-50 minutos, ou posso até pensar em arranjar uma bicicleta e demorar apenas meia hora.
Por agora, apesar de a vontade ser pouca, vou-me concentrar em acabar as tarefas que tenho no meu actual emprego. Só mesmo por causa do meu manager, que foi impecável comigo em todo este processo. E pelo menos já não tenho de perder tempo a procurar trabalho...

terça-feira, 24 de abril de 2007

E como vamos de trabalho?

Eis a questão do momento, visto que de amanhã a 1 mês é o meu último dia de contrato.
Em relação à entrevista de que aqui vos falei antes, já passaram 3 semanas, já me fartei de lhes telefonar e mandar mails, e nunca mais me disseram nada, pelo que naturalmente concluo que não fiquei com esse trabalho. Paciência...
A boa notícia é que tenho amanhã outra entrevista! E desta vez somos só dois, por isso tenho à partida 50% de hipóteses. O emprego é numa autarquia - a cidade de Londres está dividida em 32 Boroughs -, nomeadamente o Borough de Hackney. É o segundo mais pobre de Londres mas nos últimos anos tem tido vários projectos de renovação, além de estar também dentro da área a ser beneficiada para os Jogos Olímpicos. E este trabalho é na área de estratégia e "fiscalização de performance" do Departamento de Habitação e Reabilitação Urbana. Não deve ser muito diferente do que faço agora, mas é pelo menos numa organização muito maior e do sector público. E o contrato é por 3 a 6 meses, a começar o mais depressa possível, por isso encaixa perfeitamente nos meus planos.
Fora isto, tenho estado em contacto com várias agências de emprego. Umas gabam-se de trabalhar com o Governo e grandes organizações, mas até ao momento ainda não me propuseram nada. Outras têm-me falado de alguns trabalhos, mas todos muito fora de mão e com salários abaixo do que quero. Mas a qualquer momento podem sempre vir boas propostas.
Entretanto, no meu trabalho actual atravessam-se tempos estranhos. A vice-directora que tinha sido promovida a directora (uma senhora polaca e lésbica com quem tive boas discussões sobre religião) também já anunciou que vai sair daqui a 1 mês. Para o lugar de director vem um dos chefes da outra organização com quem nos vamos fundir, o que mostra bem quem manda nisto.
O Chief Executive, que não quis prolongar o meu contrato, acabou por aceitar que contratassem outra pessoa para o meu lugar. O meu manager ficou muito chateado com esta situação, diz que isto não faz sentido e que "não me queria perder". Quando fez as entrevistas na semana passada tinha uma esperança que todos os candidatos fossem maus, para assim ter um argumento para me manter no lugar (apesar de eu lhe dizer que dificilmente estaria interessado). Acabou por escolher uma rapariga que começa em breve, mas logo nesse dia disse-me que o fazia "with a tear in my heart" (com uma lágrima no coração).
É um bom homem, tenho tido muitas provas disso. Uma delas é que, apesar de a minha entrevista amanhã ser só à 1h30 da tarde, ele disse-me que escusava de cá aparecer de manhã. Wish me luck!

segunda-feira, 23 de abril de 2007

"...para um cafezinho"

Mais uma vez fui chamado para servir de intérprete aqui no trabalho. Desta vez era uma senhora madeirense na casa dos quarentas. Vive cá há 15 anos. Tem 2 filhas, de um casamento já terminado, e uma mãe a chegar aos 80. A velhota vivia com uma enteada na Madeira, mas há 10 anos começou a ter problemas de saúde e a filha foi lá buscá-la. Vivem agora as quatro numa casa de 2 quartos.
Candidatou-se a uma casa maior, mas a autarquia (que gere a habitação social) recusou-lhe o pedido porque a mãe não era parte do agregado original e achavam que ela podia voltar para a Madeira. Mas lá já não tem nem casa nem quem cuide dela.
Apareceu cá hoje porque vai mudar para uma casa "nossa", mas do mesmo tamanho. E eu tinha de lhe explicar o que tinha de fazer para pedir um recurso da decisão da autarquia. Difícil mesmo vai ser provar que a mãe já não tem nada de seu em Portugal, mas eu disse-lhe que ia pedir conselhos a amigos advogados. Como resistir a ajudar uma conterrânea, ainda para mais com uma agenda com um Cristo na capa, daqueles que mudam de posição quando se mexe de um lado para o outro?
Mas a parte divertida, para além do sotaque arrevesado, foi quando as inglesas que estavam connosco saíram da sala e ficámos só os dois. Aí ela abriu a bolsa, tirou uma nota de 10 libras e ia para metê-la no meu bolso. "É para ir tomar um cafezinho..." Claro que não aceitei, disse-lhe que o fazia de boa vontade, mas lá que me ri cá para dentro...

terça-feira, 17 de abril de 2007

Pé de atleta

Mudei de ginásio. O anterior era pago pelo emprego, por isso não dava para continuar, e de qualquer maneira há muito que lá não ia. Preferi apostar num mais XPTO, onde tenho ido quase todos os dias! Além do incentivo forte de me estar a sair do bolso, meti-me num programa "Get Results" em 3 meses, que implica um programa de acção por objectivos e encontros frequentes com um personal trainer. Tenho corrido 5kms todos os dias, feito aulas de body pump, body combat, abs blast, ... Ena ena!
Apesar de ainda não ter conseguido baixar dos 80kgs (muito graças à overdose de açúcar nas férias da Páscoa), tenho baixado a "massa gorda" e já noto à frente as formas um pouco menos arredondadas, ainda que a léguas infinitas de um six-pack! Mas nem tudo são rosas.
Desde que estou neste país que me espanta como os locais conseguem ir para chuveiros públicos sem chinelos. Na residência onde morava, em que o mesmo chuveiro era partilhado por 20, achava incrível como eles podiam meter os pés num chão cheio de vestígios dos vizinhos. E mesmo num ginásio onde (ao contrário do anterior) toda a gente tem bom aspecto, a esmagadora maioria não vê o nojo que isso implica.
Dito isto, tenho de reconhecer que as minhas fiéis Havaianas não foram protecção suficiente. Há uma semana comecei com comichões nos pés, depois ardores, até que o Rui, experiente nestas coisas do desporto, me fez o diagnóstico inequívoco: pé de atleta! Pudera, com tantas patitas sujas a pisar em todo o lado, as bactérias devem andar por lá aos saltos...
Não que seja assim tão chato, um bocado de Canesten e a coisa vai ao sítio, mas não deixa de ser irónico que eu, o Sr. Não-Toco-Com-o-Pé-No-Chão (nem na minha própria casa!), tenha sido afinal infectado...

segunda-feira, 16 de abril de 2007

A viagem de regresso

Ao contrário das vezes anteriores, na semana passada soube-me bem voltar a Londres. Estava (e tem estado) bom tempo e trazia na mala uma série de projectos para os meses que se seguem(emprego, cursos, relações, ginásio...). E pela primeira vez, vim sem trazer a próxima visita a Portugal marcada.
Três pequenos incidentes, chamemos-lhe assim, marcaram a viagem de terça passada.
No avião, uma fila à minha frente estava a saída de emergência. Não sei se sabem, mas quem aí se senta tem de cumprir uma série de requisitos extra de segurança - uma vez a hospedeira até me perguntou se eu estaria à vontade para abrir aquela porta, se fosse necessário. Ora, uma senhora chica-esperta que ia nessa fila resolveu fazer birra de menina só porque lhe pediram que vestisse (ou tirasse) o casaco, em vez de o levar aos ombros. Está certo que não era uma grave ameaça à segurança dos passageiros, mas regras são regras, sobretudo dentro de um avião. Várias hospedeiras lhe pediram o mesmo e ela disse sempre que não, em maus modos; queixou-se do atraso do vôo (tinham estado a mudar uma roda do trem de aterragem), porque tinha uma reunião em Londres, e chegou até a chamar-lhes nomes. Típica pessoa em que o alto cargo que atingiu não tapa a falta de chá em pequena. Veio a "hospedeira-chefe", pregou-lhe um raspanete educado e preencheu uma queixa contra a senhora. Aí foi vê-la mudar de atitude, pedir desculpa e quase implorar para a outra retirar a queixa. Duma multa não se livra, e é bem feito! Não suporto as pessoas que se acham importantes e no fundo são apenas mal-educadas.
Nesta história que agitou boa parte do vôo naquelas filas (teve a sua piada, tenho de admitir), de louvar o profissionalismo de uma das hospedeiras, uma rapariga nova que para mais era GTD (sigla para "gira todos os dias"). Depois de ter ouvido os insultos da senhora, e depois de resolvida a confusão, virou-se para ela com um sorriso nada forçado e perguntou: "Quer que lhe traga um copo de água?"
Entre Heathrow e o meu trabalho demorei bastante mais do que o costume, porque a linha principal estava interrompida durante parte do percurso. Enquanto esperava numa estação, a instalação sonora anunciava: "The Piccadilly line is suspended between ... and ... due to a man under a train." É bom manter os utentes informados, mas talvez fosse escusado o detalhe... e até pode dar ideias a quem não ande muito bem.
Finalmente, à chegada a Stratford ouvi um grupo de índios sul-americanos, daqueles que tocam músicas instrumentais em flauta, sobre um fundo de ritmos gravados. E que melodia tocavam eles? "Vamos brindar com vinho verde que é do meu Portugal..." Estão a ver que música é? E apesar de eu estar de bom humor, querem coisa mais deprimente para me receber neste país?

terça-feira, 10 de abril de 2007

Na cadeira da dentista

É um bocado vergonhoso admiti-lo, mas só tinha ido ao dentista uma vez na vida, tinha eu uns 11 anos. Na altura, receitaram-me um aparelho complicadíssimo para endireitar um dente que nem se nota que está torto, e eu achei que não era por aí. E como nunca tive uma dor de dentes, durante 15 anos fiz orelhas moucas ao ditado de que "mais vale prevenir que remediar".
Até que a minha amiga Inês se tornou dentista e andou, qual Carochinha, à procura da melhor maneira de angariar pacientes para a sua nova clínica dentária (sua e do irmão João). Ora, como é proibida a publicidade a actos médicos e as Páginas Amarelas já não são o que eram, nada como a oportunidade de aparecer num blog de grande audiência como é o do Tiago, pensou a Inês. E vai daí lá me pediu que eu lá fosse fazer de cobaia...
Mentira!!! Obviamente... Eu é que lhe pedi que me visse os meus tão ignorados dentes e tive o privilégio de ser o seu primeiro paciente neste novo espaço. E que espaço!, como podem ver pela fotografia. Construído com os mais altos critérios de higiene e segurança, dotado dos equipamentos mais sofisticados do mercado, e com um toque de classe na decoração que torna a outrora desagradável visita ao dentista numa experiência muito prazenteira! E numa localização perfeita, em plena Av. D. João II, na zona norte da Expo, a 300 metros da Gare do Oriente e mesmo em frente ao Instituto Português da Juventude. A dois passos do rio e sempre com muitos lugares para estacionar à porta.
O que espera para marcar a sua consulta? Ligue já o 218963207 e vai ver como os seus dentes lhe agradecem!
Na clínica da Inês e do João, é tratado com precisão!

(Está bem assim, não está, Inês? Assim até escuso de falar aqui das 2 cáries que tinha... tratadas com mestria da tua parte e sem fita da minha, ainda que o primeiro embate com o barulho da broca ainda me esteja aqui a ressoar...)

Em família

Foram 6 dias para retemperar forças para o que quer que aí venha. Com muitos amigos para fora ou noutras andanças, aproveitei para dormir bastante e para passar mais tempo em família (que tal esta foto, hein?).
Mesmo os encontros com amigos foram mais recatados, nada de grandes festas - mas sempre muito bons: um jantar em Almada num restaurante da minha adolescência, um passeio pelo Bairro até à inusitada combinação de Pisang Ambon com tosta mista no Grogs, um lanche na casa que em breve receberá o Rodrigo Maria, um almoço na Expo numa tarde de sol e um jantar disparatado entre pessoas que se conhecem bem demais!
Se voltasse atrás, teria ido à "Páscoa Jovem" de Palmela, uma espécie de retiro onde me poderia concentrar melhor no que realmente se celebrou nestes dias. Mas fica para o próximo ano...
Pela primeira vez, volto para Londres sem ter a próxima visita a casa marcada. Se não conseguir outro trabalho por cá, volto de armas e bagagens no início de Junho. Se conseguir alguma coisa, hei-de gozar umas semanitas de praia a meio do Verão. Ainda não me responderam nada da entrevista a que fui, e eu cada vez mais ansioso...

terça-feira, 3 de abril de 2007

Missão cumprida

Esta manhã tive a entrevista na Commission for Race Equality. Tinha planeado ler várias coisas sobre o assunto para me preparar, mas acabei por ir sem um conhecimento profundo - nada como ser espontâneo e ir sorrindo!
Primeiro deram-me meia hora para preparar uma apresentação baseada num cenário: um dos directores desta Comissão ia ter uma reunião com um novo conselheiro do Governo e eu tinha de lhe preparar um briefing. Depois lá entrei finalmente para uma sala com três entrevistadores. Os primeiros 10 minutos foram para esse exercício e a seguir fizeram-me as mesmas perguntas que eu já tinha respondido na candidatura, ou seja, demonstrar com exemplos da minha experiência como é que eu cumpria os 9 requisitos que eles tinham estipulado para este trabalho. E acho que não me safei mal!
Fiquei com ainda mais vontade de conseguir este trabalho. Ficaria a trabalhar num departamento que analisa as políticas do Governo e faz lobby pela não-discriminação e integração das minorias étnicas. A começar o mais depressa possível e terminar a 30 de Setembro, dia em que esta Comissão se funde com outras na nova Commission for Equality and Human Rights.
Eles ainda iam entrevistar mais 4 ou 5 pessoas, e até quinta-feira davam-me uma resposta. Só espero que a minha segunda entrevista da vida seja tão eficaz como foi a primeira...

No fundo, Lisboa



Encontrei estes cartazes na montra da sapataria Clarks, essa mesma que até há poucos anos tinha a sua principal fábrica em Portugal. Conseguem reconhecer os lugares que aparecem no fundo das fotografias?

Imagens do fim-de-semana

Estes dias com direito a companhia materna souberam muito bem mas passaram num instante!
O primeiro grande momento foi o concerto do coro, na sexta à noite. Além da Mãe, tive muito gosto em ter entre a assistência a Mariana e o Nuno. E depois do concerto, como após cada ensaio, o local de encontro é o pub. "Mas o que é que se faz num pub?", perguntava a Mãe enquanto eu a arrastava para lá. Não quis pedir uma jola, ficou-se por um sumo de cranberry (alguém sabe como se diz em português?). E como tive o bom senso de a resgatar de lá bastante cedo, acho que ficou com a impressão que o ambiente era muito civilizado... hum... adiante!

Montados no nosso Fiat Punto azul cueca, ao som de Mariza e alguns êxitos de outrora, lá partimos para o nosso tour de 500 quilómetros. A primeira paragem foi em Oxford. Havia feira e grupos de danças tradicionais, e antes de almoçarmos fomos visitar o Christ College.

É um dos Colleges mais antigos de Oxford, e sem dúvida o mais importante. Henrique VIII e Lewis Carroll foram alguns dos seus habitantes famosos, mas o que mais me entusiasmava - tenho de confessar - era ver o salão onde se filmavam os banquetes do Harry Potter! Infelizmente estava fechado para um evento e não deu para visitar, mas podem ver que é o edifício que está por trás de nós na fotografia.

A meio da tarde pusemo-nos a caminho de Bath, uma cidade com fontes de água quente que atraiu os romanos, quando por cá andaram, e mais tarde a aristocracia oitocentista estilo-Jane-Austen. Uma cidade bonita, sem dúvida, mas um pouco morta - às 6 da tarde fecharam todas as lojas e cafés! Petiscámos num restaurante latino e fomos mais cedo para a caminha.

O bed & breakfast em que pernoitámos ficou um bocadinho aquém do que auguravam as fotografias na internet e o preço, mas ainda assim valeu mais que não fosse pelo English breakfast.

Como infelizmente tivemos de desmarcar o lanche previsto, optámos por fazer um desvio no trajecto para irmos espreitar os pedregulhos de Stonehenge. Vale pelo mistério de imaginar como foram ali alinhadas aquelas pedras há 5 mil anos, mas na minha opinião acaba por ter mais encanto nos livros do que ao vivo (sobretudo depois de já ter "carimbado" o sítio uma vez).

Para terminar fomos até Windsor. Já lá tinha estado duas vezes, mas nunca tinha entrado no castelo. É uma visita que recomendo. O preço é elevado, mas dá direito a entradas ilimitadas durante um ano. E como já entrámos tarde e as salas iam fechando à nossa passagem, acabámos por ter uma espécie de visita guiada por um dos guardas, que ia contando aspectos curiosos sobre o incêndio que destruiu várias salas em 1992 ou a disco-party que o príncipe William ali deu para comemorar os seus 21 anos.

E aqui está a prova de que a Raínha estava no castelo. Ainda nos convidou para o chá mas estávamos com pressa de voltar para ver o Benfica-Porto.
Mas quando resolvi ir mostrar à Mãe o sítio onde trabalho, no outro extremo de Londres, não previa apanhar tanto trânsito nem perder-me nas ruas da margem sul do rio. Quando chegámos finalmente ao café tuga de Stockwell, só deu mesmo para perguntar qual tinha sido o resultado...