sexta-feira, 13 de maio de 2005

Fátima




A treze de Maio
Na Cova da Iria
Apareceu brilhando
A Virgem Maria
Avé, avé, avé Maria
Avé, avé, avé Maria

Neste dia, em 1917, três crianças que apascentavam ovelhas foram surpreendidas pela visita de uma "Senhora mais brilhante que o Sol".
Esse encontro mudou completamente as suas vidas: passaram a rezar o terço todos os dias, a visitar frequentemente a igreja e a fazer sacrifícios pela conversão dos pecadores.
Francisco morreu passados 2 anos e Jacinta pouco tempo depois, serenos e confiantes que o Céu os esperava. Lúcia ficou cá até há poucos meses.
Não se trata de um dogma de fé, no qual todos os católicos tenham de acreditar. A Revelação da fé cristã está toda nos Evangelhos, nada mais há a acrescentar. Mas esta e outras aparições são fenómenos espirituais que nos lembram da importância da oração e da conversão do nosso coração a Deus, e isso é mesmo o mais importante.

Há muitos anos que não faltava a um 13 de Maio em Fátima, mas anima-me saber que tenho lá várias pessoas a rezar por mim. Nos últimos cinco anos tinha ido em peregrinação a pé, uma experiência que aconselho vivamente; percorrer fisicamente aquele caminho abre-nos aos caminhos do espírito.
É também o primeiro 13 de Maio depois da morte de João Paulo II. Ele que sofreu um atentado em Roma, a 13 de Maio de 1981. Um atirador profissional disparou a uma distância de 2 metros, mas a bala não atingiu os órgãos vitais por milímetros.
Alguns anos mais tarde, o Papa ofereceu a bala ao Santuário de Fátima, em reconhecimento pela Graça recebida. Para que a bala ficasse visível ao público, os responsáveis do Santuário tiveram a ideia de a incrustar entre as pedras preciosas da coroa da imagem de Nossa Senhor, que havia sido oferecida pelas mulheres portuguesas no final da década de 40, em agradecimento por o nosso País ter sido poupado à guerra. Depois de dar muitas voltas à procura do melhor lugar na coroa para proceder a tão complicada adaptação, o ourives descobriu-lhe um buraco por baixo. Um buraco onde a bala está encaixada, até hoje, sem sequer ter precisado de cola.
Pode-se dizer que são coincidências. Eu prefiro chamar-lhe sinais.

1 comentário:

croque disse...

E muito bem!!!
Ate um proximo post Tiago.
Um abraco.